Café Kino inicia com o filme “Guerra dos Pelados”

09/10/2012 23:21

O projeto será inaugurado no dia 10 e terá a presença do cineasta Sylvio Back

A primeira edição do Café Kino irá exibir e debater o filme “Guerra dos Pelados” na quarta-feira, a partir das 12h30, no Teatro da UFSC. O encontro terá a presença do diretor do filme, Sylvio Back, que estreia na próxima semana sua nova produção, “O Contestado – Restos Mortais”, também sobre a temática da Guerra do Contestado. O Café Kino foi idealizado pelo secretário Paulo Ricardo Berton da Secretaria de Cultura da UFSC (SeCult), em um trabalho conjunto com o professor do Curso de Cinema Jair Fonseca, coordenador do Cineclube Rogério Sganzerla, e de Zeca Pires, cineasta e coordenador do Núcleo de Documentários do Departamento Artístico Cultural (DAC).

O primeiro filme a ser exibido no Café Kino relembra os 100 anos da Guerra do Contestado e foi produzido em1971. Asessão começará às 12h30 e a partir das 14h30 começa o debate sobre “Documentário, ficção e filme histórico”. A discussão terá participação do diretor do filme, Sylvio Back; do professor da UFSC especializado na Guerra do Contestado, Paulo Pinheiro Machado; do professor Jair Fonseca como representante do Cineclube Rogério Sganzerla, e do cineasta Zeca Pires. Fonseca conta que é prática dos cineclubes debater para fazer as pessoas pensarem. “Trata-se de ter uma postura ativa diante do cinema, e não de consumo passivo. Filmes produzem pensamento, e debater após as sessões fazem ampliar a cultura cinematográfica.”

Do alemão, Kino significa “cinema”, sendo também usado como sinônimo de um movimento de cineastas. O encontro mensal que irá debater sobre produções de cinematográficas é aberto a todo o público, mas dirigido principalmente às pessoas com interesse na área audiovisual. A segunda edição acontecerá em novembro.

Sinopse

Em 1913, no interior de Santa Catarina, a concessão de terras para exploração de seus recursos e a construção de uma estrada de ferro por uma empresa estrangeira gera revolta dos ex-propriados. Reunidos em torno de um reduto messiânico, os “pelados” reagem, gerando violento conflito com o exército. O filme é baseado no episódio histórico da Guerra do Contestado (1912-1916) e foi filmado na cidade de Caçador.

Sylvio Back: Biobliofilmografia

Sylvio Back, cineasta, poeta, roteirista e escritor. Filho de imigrantes húngaro e alemã, é natural de Blumenau (SC). Ex-jornalista e crítico de cinema, autodidata, inicia-se na direção cinematográfica em 1962, tendo realizado e produzido até hoje trinta e sete filmes – curtas, médias e onze longas-metragens: “Lance Maior” (1968), “A Guerra dos Pelados” (1971), “Aleluia, Gretchen” (1976), “Revolução de 30” (1980), “República Guarani” (1982), “Guerra do Brasil” (1987), “Rádio Auriverde” (1991), “Yndio do Brasil” (1995), “Cruz e Sousa – O Poeta do Desterro” (1999); “Lost Zweig” (2003); “O Contestado – Restos Mortais” (2010); e “O Universo Graciliano” (2012, em finalização). Também publicou livros roteiros dos filmes.

Com 74 láureas nacionais e internacionais, Back é um dos mais premiados cineastas do Brasil. Sua obra poética, em especial, os livros de extrato erótico, coleciona uma vasta fortuna crítica. Em 2011, recebe a insígnia de Oficial da Ordem do Rio Branco, concedida pelo Ministério das Relações Exteriores pelo conjunto de sua obra cinematográfica e de roteirista.

Sobre o filme

Leia na íntegra o depoimento de Sylvio Back sobre as filmagens:

 “A Guerra dos Pelados”:

  memória das filmagens

Sylvio Back

 

“A Guerra dos Pelados” (1971) era um filme intimorato naquela quadra de chumbo e brasa que consumia a alma do país. Vinha na con­tramão do cinema brasileiro de en­tão, que coincidia com o auge da re­pressão militar patrocinada pela ditadura Médici (1969-1974). Uma obra carregada de premonição, repleta de fantasmas institucionais da nacionali­dade, batendo direto no fulcro do nosso passado onde se vis­lumbram as origens da miséria brasileira em todos os tempos – a crônica e viciosa a questão da terra.

Sob a capa de um catolicismo rupestre, cimento que mantinha unos milhares de caboclos, a posse e a usurpação da terra não se esca­moteavam, como também não, o sonho separatista de se criar uma “Monarquia Sul Brasileira”. E por ela se sacrificaram mulheres, crianças e ho­mens de todas as idades, latitudes, categorias sociais e et­nias, todos se submetendo a uma implacável disciplina litúrgica dentro de suas cidadelas “santas”, o que acabava por fanatizá-los.

Quem planta e tra­balha a gleba (“A terra é como a mãe, depois que se perde, o valor apa­rece”), dela é simbolicamente seu titular. Mote atraente para quem era expulso de seu chão à força com a chegada de empresas estrangeiras e a implantação do capitalismo na região. A sabedoria bebida junto aos índios, que sem­pre vivenciaram o que é ter seu horizonte surrupiado e o azi­mute de seus mortos espalhado aos sete ventos, tinha seu custo.

Mesmo para quem jamais tenha lido “Geração do Deserto”, de Guido Wilmar Sassi, livro que inspirou o ro­teiro do filme, ao incorporar o visual e o testemunho da re­gião contestada sessenta anos depois, “A Guerra dos Pelados” acabou extrapolando a ficção e “in­ventou” uma nova “guerra cam­ponesa”. Começando por adiantar uns e atra­sar outros aconte­cimentos, situa a ação em 1913/14 no “reduto” de Taquaruçu.

Sem nenhuma coincidência, a produção do filme localizou-se em alguns dos sítios históricos do Contestado nos municípios de Caçador, Calmon e Matos Costa, em pleno planalto catarinense. Portanto em cima de anti­gos e reformados latifúndios e espaços de grilagem, her­deiros de um passado então crepi­tante.

Procurando passar ao largo de situações cronológicas ditadas pela obra de Sassi e atendo-se mais ao “clima” e ao “memorial resistente”, o filme sub­linhava a força motriz subterrânea do movimento insurrecional, a da luta pelo direito à terra. Era o que os “pelados” propunham, ora de forma política clara e inelutável, ora ficava subentendido no próprio mis­ticismo que escorava a reação de quatro anos enfrentando canhões Krupp com espadas de madeira.

Houve uma guerra encenada à frente das câmaras, e uma guerra à vera atrás das câmaras. Antes e durante as filmagens de dois me­ses, em pleno inverno de 1970, vingou tamanha bateria de in­cidentes que a meio cami­nho do fim eu estava decidido a parar e desembarcar de um sonho de muitos anos. Nem sei mais como resisti, contornei ou enfrentei a tudo e a todos, dentro e fora do filme.

Ainda na fase de pré-produção, isto é, enquanto se armavam a in­fraestrutura e as condições materiais que iriam sustentar a visibilidade/oralidade das cenas e diálogos imaginados e escritos, fui intempestivamente intimado a submeter o ro­teiro à censura da 5ª Re­gião Militar, sediada em Curitiba. Depoisde dias de espera, o Exército exarou um estranho nihil obstat “verbal” endereçado não a mim ou à pro­dução do filme, mas à Policia Federal, então diri­gida por um oficial das Forças Armadas.

A evidente manobra era então para eximir o Exército de um eventual ve­xame caso o constrangimento ilegal viesse a pú­blico (pela Constituição então vigente, um filme só era subme­tido à censura depois de pronto, mas ditadura é dita­dura…). Tudo sem rastros. Na Polícia Fe­deral fui “mimoseado” com per­guntas e insinuações as mais es­drúxulas. Havia até uma que, diga­mos, fazia certo sentido: a dois meses do AI-5 (1968) – beneficiado por um habeas cor­pus –, eu fora excluído de um Inquérito Policial Militar que apurava “delito de opinião” entre uma trin­tena de jornalistas paranaenses dedurados por seus colegas de redação. O coro­nel-censor insistia que eu dissesse que inconfessá­veis moti­vos me haviam levado a “mexer neste vespeiro, que é o Contes­tado, logo agora” (sic).

Era esse o pedágio que eu estava pagando pelo auxílio logístico (imprescindível), que só existia numa guarnição militar, então solicitado às Forças Armadas. Só era factível encenar o que previa o roteiro tendo à disposição munição de festim, arma­mento (fuzis e canhões da época ainda funcionando) e cober­tura profissional de sargentos-armeiros para prover a manu­tenção e guarda de todo um razoável arsenal de campanha. A princípio houve sinal verde (sem trocadilho…), o que me soou como uma régia retribuição por ter-me “curvado” ante a es­túpida censura prévia. Ela, na verdade e na prática não produziu sequela alguma – porque o coronel-censor candida­mente admitiu sua inca­pacidade para “ler” o roteiro, dei­xando-o tal e qual.

Quando já me encontrava com uma equipe paulista e um elenco nacional em Caçador, no vale do rio do Peixe, a mais de 300 quilômetrosda Capital parana­ense (700 km, de São Paulo), pronto para o primeiro tour de ma­nivelle, veio uma comunicação seca e peremptória de que tudo o que fora apalavrado era letra morta. Não demorou, atitude idêntica tomou a Polícia Militar de Santa Catarina, que iria colocar à nossa disposi­ção parte de contingente local como extras fa­zendo o “papel” das tropas do Go­verno.

Ainda, numa caravana suicida, dirigimo-nos todos, atores e técni­cos, para Curitiba, na doce ilusão de conseguir demover o general-comandante de sua inesperada decisão, ele que, pes­soalmente, autorizara a cessão do equipamento bélico solici­tado. Nem fomos recebidos, que dirá alvo de justificativas ou explicações.

Mas logo soubemos que a negativa albergava duas verten­tes plausíveis que acabaram confluindo: 1) o Exército temia pelos rumos que o roteiro, apesar de “censurado” (teorica­mente), poderia tomar quando as cenas fossem materializadas em celuloide; e 2) o país entrara em estado de prontidão por­que as Forças Armadas haviam detectado a guerrilha do capitão Lamarca na região de Registro, à beira da rodovia BR-116 (que liga São Paulo a Curitiba e ao Sul).

E nós que queríamos apenas fazer um filme… Um filme com ti­ros e morteiros que de uma hora para outra ficara “belica­mente” inerme. Não tí­nhamos uma arma sequer, muito menos ca­nhões (tão somente uma me­tralhadora de museu, autêntica de 1910, “inadvertidamente” emprestada pela PM do Paraná, muito cine­matográfica, por sinal…).

Foi uma operação inacreditável, essa de tocar o projeto a qualquer custo e sacrifício, o mesmo entusiasmo que congre­gara a todos no projeto de filmar um inaudito levante popu­lar em plena castração ditatorial. Tema-tabu, seu mito estava acima de nós.

Aos poucos e com paciência, porém, um civil aqui e outro acolá emprestando Winchester e revólveres, a cabo­clada espon­taneamente desovando dezenas de enrustidas carabinas e espin­gardas, armas brancas e munição, a produção de “A Guerra dos Pelados” pôde organizar seu “exército” regular. Felizmente já havíamos alugado as fardas do exército da época que o roteiro exigia, trazidas de São Paulo – espólio autêntico pertencente a um colecionador.

Quanto à indumentária dos pelados, foi bem mais fácil: como os próprios sertanejos in­terpre­tavam a si mesmos, a roupa rota do presente acabava se confundindo à roupa rota dos seus antepassados. Não poucas vezes ouvi da caboclada me confessando que se sentia na pele de algum avô ou parente morto nos entreveros com “a força” (genérico para Polícia Militar e Exército). Um inescapável atavismo que as circunstâncias trouxeram à tona e puderam revelar à câmara rostos antológi­cos e atuações memoráveis. Portanto, nem tudo estava perdido.

Ponto de honra: faltavam apenas os canhões. Carpinteiros con­trata­dos em uma semana fabricaram quatro exemplares de ma­deira (com ro­dado de carroça) – cópias fiéis de congêneres utilizados em combate conforme iconografia de 1914 à mão. Para fazê-los “funcionar” atulhava-se sua boca de bosta de gado ou cavalo, adicionava-se talco industrial e pólvora, e através da faísca de uma espoleta, provocava-se formidável explosão que lançava excremento (e seu respectivo “per­fume”…) e imita­ção de fumaça pelos ares. Na fase de sonori­zação do filme, acoplamos o som de canhões da Guerra da Se­cessão americana e os nossos soavam melhor (…) do que se os ca­nhões fossem os pró­prios, originais do Contestado. Os foto­gramas do filme são indesmentíveis.

Para os alvos acertados, mais de cem quilos de dinamite subs­tituí­ram os efeitos da detonação das balas que só existiam na trilha sonora. Um oportuno lance da imaginação para um filme que parece uma su­perpro­dução, e que em 1970 custou apenas 450 mil cruzeiros (orçamento médio para filme brasileiro de então; hoje não seria factível por menos de US$3 milhões).

Quando pensamos que “exibindo” defronte às câmaras o nosso “Exército Brancaleone catarina”, as agruras diminuiriam – o clima das filmagens era gravado quase diariamente por denúncias de milita­res à paisana infiltrados entre as centenas de anônimos figu­rantes – à procura de informações. A delegacia de polícia de Caçador ameaçava fichar todos os extras, atores e nossa equipe, como “comunista”, logo após um jornal local, em tom de “falsa” brincadeira (na verdade, fora uma alcaguetagem ci­frada), ter anunciado em manchete (reproduzida pela rádio da cidade) que produtores de cinema, sob o pretexto de esta­rem filmando, acobertavam treino de guerra de guerrilha. Dentre as de­ze­nas de explosões imitando queda de balas de canhão, uma – ocorrida na travessia de um riacho –, ferindo dois ato­res, alimentou as suspeitas.

No mesmo diapasão de baixo astral, e pela total ausência de milita­res especialistas, a improvisação de emboscadas, esca­ra­mu­ças e nas lutas corpo-a-corpo, características de uma guerra de guerrilhas como foi o Contes­tado, sempre deixava enorme rescaldo de involuntários feridos e ofendi­dos. E todos acaba­vam baixando no hospital de emergência para as dores do nosso infortú­nio…

A “guerra” fora do alcance da objetiva não raro competiu com a de “mentirinha” à frente das câmaras. Mas, uma vez findas as filmagens, todos festejamos a “vitória”, pois o filme es­tava na lata! – como se diz no jargão do cinema, o que signi­fica que os maiores riscos ficaram para trás. Assim transcor­reram aqueles terríveis, porém, inesquecíveis, cem dias entre preparação e rodagem propriamente dita de “A Guerra dos Pe­la­dos”. E sua travessia só foi possível graças à obsessão e ao destemor que mobiliza­ram desde o anônimo figurante à enorme equipe técnica e às dezenas de atores. Nos momentos de maior cerco institucional, cujos reflexos eram imediatamente senti­dos na hora de dar vi­sibilidade ao imaginado, todos os meus colaboradores, próximos ou distantes, entenderam que, ao res­gatar um episódio maldito da história do Brasil, o preço se­ria alto. Ninguém deser­tou…

E não foi por acaso que a censura da ditadura Médici soube com argú­cia acertar exatamente os diálogos com a cena em que apa­rece a palavra-chave “terra”, como sinônimo para os rebeldes, de propriedade, liberdade e poder. Por causa disso, em 1971, às vésperas de sua estreia nacional, o filme pernoitou em Brasília por mais de seis meses: os cen­sores se di­vidiam entre proibi-lo pura e simplesmente ou li­berá-lo com cortes. Esses argumentavam que, afinal, “uma ando­rinha (leia-se, o filme) não faz verão” (leia-se, algum tipo de surdo agito). Que o longa-metragem apenas sofresse cortes lapidares. E pronto!

Impotentes, ficamosem São Paulo– os coprodutores, Antonio Polo Galante e Al­fredo Palácios, e eu, que também produzia o filme através de financiamento bancário – com nostalgia de quando a censura era exercida pela polícia e alguns “bons” cruzeiros resolviam impasses de or­dem política e moral… Agora todo cuidado era pouco.

A partir da década de 1970 acensura passou (como, aliás, conti­nuou até o final da ditadura, inclusive fortalecida, basta ver os atentados con­tra o filme “Je Vous Salue Marie”, de Jean-Luc Godard e a mú­sica, “Merda”, de Caetano Ve­loso) às mãos de “gente letrada”. Eram intelectuais ou que tais, militares, leigos e religiosos, supostos especialistas em Marx, Lênin, Mao, Fidel, “Teologia da Liberta­ção”, mass media, isto é, em teorias, modelos e técnicas de “evangeliza­ção” das chamadas “ditaduras de es­querda”. O ideário fascista do almi­rante Penna Boto e do Papa Pio XII ainda nem havia desencarnado e já mudara de lado…

Depois de um silêncio atroz, só quebrado por notí­cias oficiosas, aliás, as mais lúgubres, fomos ansiosos ler o verso do certificado de censura. Eram três cor­tes cirúrgicos na imagem e no som: o primeiro mandando extir­par cena em que um “coronel” surra na bunda desnuda dois “pelados” com vara de marmelo (en­quadração que, por sua aura estetica­mente simbólica, acabou impondo o mote visual do car­taz do filme, de autoria do premiado arquiteto e designer catarinense, Manoel Coe­lho).

No segundo e terceiro cortes, ali sim, flagra-se uma leitura político ideoló­gica direta na jugular das intenções, aten­ções e pretensões de “A Guerra dos Pela­dos”. Era imposta a ablação de cenas-chaves em que os fanáticos, sob o comando do seu líder, Adeodato, in­vadem a serraria da Southern Lumber and Colonization Company: em meio à destrui­ção do escritório, e enquanto os demais rebeldes destroem o local, Vitorino (Zózimo Bulbul) descobre documentos que podem ser títulos de propriedade ou con­tratos de compra-e-venda de madeira, e começa a gritar (rasgando-os um a um): “Chega de pobreza! Chega de pobreza! Fora co’s gringo! A terra é nossa! A terra é nossa! Vin­gança!” Sem co­mentários. –

Sylvio Back, cineasta, poeta, roteirista e escritor,

autor de 38 filmes (12 longas-metragens) e de

21 livros (roteiros, poesia e ensaios);

em finalização, o doc de longa, “O Universo

 Graciliano”; em preparo, a ficção, “A Angústia”,

baseado no romance de Graciliano Ramos.

SERVIÇO

O QUÊ: Café Kino exibe e debate o filme “Guerra dos Pelados”

QUANDO: quarta-feira, 10 outubro2012, apartir das 12h30

ONDE: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), Praça Santos Dumont, Trindade

QUANTO: Gratuito

CONTATO: Departamento Artístico Cultural da UFSC – (48) 3721-9348

Zeca Pires – (48) 9971-7951

 

Fonte: Bruna Andrade – Acadêmica de Jornalismo, Estagiária no DAC: SECULT: UFSC

 

 

 

John Cage na Feira de Livros da EdUFSC e na Igrejinha

03/10/2012 14:16

Depois do relançamento de “O detetive de Florianópolis” de Jair Francisco Hamms, prestigiado pela presença da viúva Lúcia Rupp, a Feira de Livros da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC) encerra no dia 3 de outubro, quarta-feira, a partir das 16h30min,  a primeira etapa da edição deste ano com o lançamento do livro Cage e a poética do silêncio (Letras Contemporâneas) de Alberto Heller.

A segunda parte da feira acontecerá no período de21 a24 de novembro, reforçando a 11ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), que socializa a ciência, o conhecimento e a cultura produzidas pela universidade. “A participação da Editora na Sepex é fundamental”, argumenta o chefe do Gabinete, Carlos Vieira.

Além de Heller, confirmaram presença, na tenda montada em frente à Reitoria, Grace Torres e Lilian Nakahodo, que autografarão o CD “Preparado em Curitiba: Sonatos e Interlúdios para Piano Preparado”, gravado em comemoração ao centenário do compositor, poeta, escritor e teórico musical norte-americano John Cage. Após o lançamento do livro e do CD haverá um concerto de piano preparado na Igrejinha da UFSC, às 19 horas, com Torres e Nakahodo. A entrada é franca.

Organizada anualmente pela EdUFSC no Campus da Trindade, em Florianópolis, a feira oferece aos leitores da Comunidade Universitária e ao público em geral obras com descontos de50 a70%. A promoção contempla todos os títulos editados ao longa de 32 anos de atuação da editora universitária, incluindo os lançamentos e reedições.

O livro de Alberto Heller, que será lançado nesta quarta-feira, trata da vida e obra de um dos maiores experimentadores e inventivos compositores do mundo. John Cage, com a sua música aleatória, foi um vanguardista que influenciou a vida artística do século XX. Dos seus experimentos, um dos mais conhecidos é uma peça para piano intitulada 4’33 (quatro minutos e 33 segundos), composta basicamente por pausas. “Não é uma música composta apenas de silêncio, mas formada pelos seus ambientes dentro do teatro”, explicou o próprio Cage. Ou seja, em síntese, resumia-se a ritmo.

Grace Torres e Lilian Nakahodo, que lançarão o CD em homenagem a Cage, explicam que gravaram “Sonatas e Interlúdios” porque esta obra, escrita no imediato pós-guerra mundial, é um marco na trajetória do compositor e uma das obras mais representativas do repertório de concerto”. Talvez seja, acrescenta Grace em entrevista ao diretor da EdUFSC, Sérgio Medeiros, a composição que “mais revolucionou o próprio conceito de composição para piano na música do século XX”.

Segundo Grace Torres, John Cage criou a preparação do piano segundo critérios sonoros bem definidos. “Produziu até uma espécie de bula de preparação”, lembrou. É um processo cheio de detalhes que exige atenção contínua. “Após a preparação, precisamos experimentar o piano tocando algumas peças para avaliar a sonoridade obtida”.

A obra de John Cage já foi apresentada em várias cidades do Brasil. Grace Torres e Lilian Nakahodo ficaram impressionados com o desconhecimento do público e dos artistas em relação à importância da obra do compositor. Mas se dizem felizes pela repercussão. “As pessoas têm gostado demais. Após o concerto, muitas pessoas vêm falar conosco no palco, perguntam muitas coisas, chegam perto do piano, compram o CD para ouvir em casa”. Estão felizes com o “Projeto John Cage – Preparado em Curitiba” que vem popularizando a obra do revolucionário compositor no Brasil.

A EdUFSC está relançando o clássico da literatura sulista Contos gauchescos, de Simões Lopes Neto, organizado por Cláudio Cruz. A reedição marca o centenário da primeira edição, em1912. Aeditora também está homenageando a cultura açoriana. Com apresentação e prefácio do museólogo Gelci José Coelho (o Peninha), a EdUFSC publica, num volume único, O fantástico da Ilha de Santa Catarina, de Franklin Cascaes. As duas obras integram a coleção Repertório da EdUFSC, dirigida à divulgação de clássicos de arte e do pensamento.

Além disso, o diretor Sérgio Medeiros anuncia a tradução de mais um clássico da literatura universal: Pensar em não ver: escritos sobre a arte do visível, de Jacques Derrida. Será a primeira edição mundial desse livro póstumo de um dos principais filósofos franceses de todos os tempos. A iniciativa reforça a política da EdUFSC de publicar “livros para ler o mundo”, sem abandonar  ou desmerecer as demais coleções que abarcam a literatura local, regional e nacional, bem como a produção científica, tecnológica, cultural e cunho didático.

 

Mais informações e contatos:

Sérgio Medeiros e Fernando Wolff

(48) – 3721-9605, 3721-9408 , 3721-9686  e  3721-8507

e-mails: e

 

Por Moacir Loth/jornalista na Agecom

[ Publicado em 02/10/2012 às 17:55, em www.ufsc.br ]

 

Música no Projeto 12:30 com Não Contém Glúten e Duo Arapuca

02/10/2012 11:19

Banda Não Contém Glútem

Na quarta-feira, 03/10, o Projeto 12:30 recebe novamente a banda Não Contém Glúten, após um ano de sua primeira apresentação. Um dia depois, na quinta-feira, para matar as saudades do público, o Projeto 12:30 Acústico retorna em grande estilo, recebendo o Duo Arapuca no Teatro da UFSC.

Release 1:

Show da banda Não Contém Glúten no Projeto 12:30

O Projeto 12:30 recebe a banda Não Contém Glúten, nesta quarta-feira, dia 03/10, na Concha Acústica da UFSC. O espetáculo é gratuito e aberto à comunidade.

Formada em Florianópolis no ano de 2006 com objetivo de trabalhar somente com repertório autoral, a banda Não Contém Glúten já se apresentou nos principais bares da capital e do estado, conservando em todas as ocasiões, a proposta de tocar somente músicas próprias.

Há dois anos, a formação de duas guitarras, baixo e bateria foi ampliada, com a entrada de instrumentos de sopro, ampliando as possibilidades de arranjos, e deixando ainda mais clara a vontade de fazer uma música diferente e original.

As composições da banda, apesar do indiscutível cunho pop, são marcadas por uma incansável busca por harmonias únicas, fugindo das amplamente exploradas seqüências de “4 acordes”. Outra característica essencial reside nas letras, que invariavelmente prezam pelo significado da canção, sem sacrifícios de sentido em nome das tão necessárias rimas.

Em outras palavras: não vale fazer música simplista, previsível ou sem personalidade, mas um refrão radiofônico sempre vai bem!

O ano de 2011 representa um importante marco na história do grupo por ser o ano de lançamento de seu primeiro CD, financiado exclusivamente com capital próprio e independente. A intenção do trabalho é permitir uma apresentação mais adequada da banda frente aos órgãos de imprensa, empresários do ramo de bares e casas de shows, e eventuais patrocinadores.

Para o segundo semestre do ano, prepara-se uma turnê por diversas cidades de Santa Catarina, incluindo apresentações nas principais cidades das regiões do Vale do Itajaí, Sul, e Norte do estado, além de parcerias com rádios e jornais locais, Projeta-se também, o fortalecimento da marca “Não Contém Glúten”, sustentado em cima da distribuição do álbum para críticos, revistas e blogs especializados de estados da região Sul e Sudeste do Brasil.

Os shows do grupo são marcados pela intensa vibração do público, que canta os refrães mais conhecidos, contagiando até mesmo os que nunca tiveram contato com o som da banda anteriormente, criando uma atmosfera envolvente e entusiasmada. Cada show, portanto, representa um importante passo na divulgação da música do quinteto, que ganha espaço a cada dia no cenário musical independente do país.

Integrantes:

Ted Pepito (Guitarra e Voz)

Jack Johnny Jr. (Contra-baixo)

Toco Touch Touchen (Guitarra Solo)

Negritude X (Bateria)

Billy Besouro Louro (Sopro e Voz)

 

SERVIÇO:

O QUÊ: Apresentação da banda Não Contém Glúten.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, Praça da Cidadania, Campus Universitário,

Florianópolis-SC.

QUANDO: Dia 03 de outubro de 2012, quarta-feira, às 12h30.

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO: Banda: www.ncgluten.com.br – (48)9635-1211- Visite www.dac.ufsc.br.

 

Release 2:

Projeto 12:30 Acústico retorna ao som do Duo Arapuca

O Projeto 12:30 Acústico recebe o Duo Arapuca nesta quinta-feira, 04/10, às 12h30 no Teatro da UFSC. O espetáculo é gratuito e aberto à comunidade.

O duo formado pelos músicos Gabriel Bertuol Santos (guitarra) e Paulo de Tarso (violão) vem apresentar o espetáculo “O Som de Caymmi”, que traz releituras da obra deste grande compositor, Dorival Caymmi, em arranjos instrumentais. O show, construído ao longo de um ano, celebra a obra do mestre cancioneiro com arranjos modernos e instigantes, que valorizam o diálogo entre os instrumentos, a improvisação e a espontaneidade – marca maior da obra de Caymmi. No repertório músicas como Doralice, Maracangalha, Nem Eu e outros clássicos.

Entre uma música e outra, a apresentação conta também com histórias e anedotas sobre a vida e a obra de Dorival Caymmi, numa conversa leve que traz um pouco da atmosfera presente na música deste grande personagem brasileiro. Esta apresentação contará, ainda, com a participação da cantora e clarinetista Eva Figueiredo, que abrilhantará ainda mais este espetáculo.

Integrantes

Paulo de Tarso, 25 anos, violonista, é Graduando do curso de Licenciatura em Música pela UDESC. Estuda violão popular, harmonia, composição e arranjo desde os 12 anos, com Wslley Risso. Participou de Oficinas de música em Itajaí e Curitiba, tendo aulas com, Marco Pereira (violão), Pepe Luna (violão) e Chico Saraiva (composição). Na área do violão erudito estudou com Julio Córdoba Pires e Luiz Mantovani. Faz participação especial no trabalho de baixo e voz intitulado “O Som do Vazio”, que fez turnê pelo Estado de Santa Catarina pelo Circuito SESC de Música e que lançará CD este ano.

Atualmente, atua como violonista no Borandá, grupo que se dedica à canção e ao repertório da cultura popular brasileira. Tocou na Oficina Instrumental Florianópolis, em 2008, grupo que trabalhava com composições e arranjos próprios e tinha como organizador Alegre Correa.  Criou e arranjou a trilha sonora original da peça “A Pedra Arde”, onde incorporou o elenco nas apresentações no Festival de Teatro Isnard Azevedo em 2007.

Gabriel Bertuol, 26 anos, natural de Porto Alegre – RS, Músico, guitarrista e percussionista, é Graduando do curso de Licenciatura em Música pela UDESC. Participou de Oficinas de música em Itajaí – SC e Ourinhos – SP, tendo aulas com, Arismar do Espírito Santo (improvisação e contrabaixo), Djalma Lima (improvisação e guitarra), Nelson Faria (guitarra), Sizão Machado (improvisação e prática em conjunto), Vinícius Dorin (improvisação e prática em conjunto) entre outros. Participou de mais de 60 recitais didáticos ministrados na região sul de Santa Catarina numa iniciativa do SESC da cidade de Tubarão. Atualmente atua também, há um ano, como bolsista do programa PIBID Música – UDESC, programa este que desenvolve oficinas musicais e aulas de musicalização infantil em uma escola municipal de Florianópolis.

Profissionalmente atua como músico acompanhante de bandas e cantores, além de trabalhar como guitarristaem gravações. Juntocom Paulo de Tarso integra o duo Arapuca, onde desenvolvem há dois anos um duo de música brasileira instrumental.

 

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura (SeCult) da UFSC e apresenta semanalmente atrações culturais, como música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para

 

SERVIÇO:

O QUÊ: Show do Duo Arapuca.

ONDE: Projeto 12:30 Acústico no Teatro da UFSC, Campus Universitário, Florianópolis-SC.

QUANDO: Dia 04 de outubro de 2012, quinta-feira, às 12h30.

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO: (48) 99310446 (Paulo de Tarso) – – Visite www.dac.ufsc.br.

Fonte: Kadu Reis – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30, DAC: SECULT: UFSC, com informações e foto do grupo.

Peça “A Pereira da Tia Miséria”, 27/09, às 12h30 no CCE

26/09/2012 18:23

“A Pereira da Tia Miséria” será encenada nesta quinta-feira no Jardim do CCE, próximo da Concha Acústica da UFSC

O grupo Ás de Paus se apresenta sobre pernas de pau

A história da Morte, da Fome e da Miséria será encenada pelo grupo Ás de Paus na peça “A Pereira da Tia Miséria”, na quinta-feira, dia 27/09, às 12h30, no Jardim do CCE (em frente ao Centro de Comunicação e Expressão da UFSC), próximo da Concha Acústica. O texto baseado no conto popular homônimo foi traduzido por Yara Camillo e adaptado pelo ator e pesquisador Luan Valero. O espetáculo faz parte da programação do Festival de Teatro Isnard Azevedo e já passou por várias cidades brasileiras desde sua estreia em agosto de 2010.

Na peça apresentada em cima de pernas de pau, a Fome é personificada na figura da filha da Miséria. A tão temida Morte é necessária para um mundo em que novas oportunidades não param de nascer. No dia em que a Miséria deveria morrer, ela engana a Morte e decide viver procurando sua filha.

As músicas originais compostas por Eric D’Ávila são inspiradas nas canções populares entoadas em coros, festas e rituais religiosos ou pagãos. Os figurinos criados pelo artista plástico Alex Lima remetem aos artesanatos regionais, fazendo uso de cores, estampas e formas trabalhadas manualmente.

O grupo teatral

O grupo paranaense foi formado em 2008 por artistas que se reuniram numa mesma pesquisa para descobrir modos de discutir artisticamente assuntos que dizem respeito a todos os seres humanos. “A Pereira da Tia Miséria”, sua primeira montagem, foi pensada para o teatro de rua, ferramenta eficaz na discussão pública de questões sociais, políticas e filosóficas, utilizando-se de linguagem popular, canções, teatros de bonecos e, principalmente, do prolongamento do corpo do ator, como o alcançado por meio das pernas de pau.

Com o objetivo de obter possibilidades para desenvolver uma linguagem teatral genuína, o grupo aperfeiçoou as técnicas já existentes em seu uso e pesquisou profundamente as diferentes estaturas, caminhadas, quedas e movimentos, desafiando os limites impostos pela altura e pelo desequilíbrio. Ao longo do processo, foram incorporados equipamentos, como tecidos, muletas, bastões, máscaras, bonecos e outras formas que exigem a manipulação e a consciência da projeção corporal do ator.

Viste o blog do Ás de Paus em http://nucleoasdepaus.blogspot.com.br/

 

O Festival Isnard Azevedo

O festival, também conhecido como Floripa Teatro, está em sua 19ª edição e tem uma programação 100% gratuita, cumprindo seu papel de levar à população a arte do teatro. As mais de 100 apresentações seguem até o dia 29 de setembro e passam por diversos pontos de Florianópolis.

Durante os nove dias de duração acontecem, além das peças teatrais, oficinas, debates e trocas de experiências com atores, técnicos, produtores, diretores e o público.

Para mais informações acesse: http://www.floripateatro.com.br

 

SERVIÇO

O QUÊ: peça “A Pereira da Tia Miséria”

QUANDO: dia 27 de setembro de 2012, quinta-feira, às 12h30

ONDE: No Jardim do CCE, próximo da Concha Acústica da UFSC (em caso de chuva o evento acontecerá no varandão do CCE)

QUANTO: gratuito

CLASSIFICAÇÃO: livre

 

Fonte: Bruna Andrade – Acadêmica de Jornalismo, Estagiária no DAC: SECULT: UFSC

 

 

Projeto 12:30 recebe a banda Somato

25/09/2012 14:27

Projeto 12:30 recebe a banda Somato para sua apresentação de despedida 26/09, às 12h30 na Concha Acústica.  O espetáculo é gratuito e aberto à comunidade.

Nessa quarta, dia 26, temos o prazer de receber a banda Somato no Projeto 12:30, mas com o desprazer de oferecer esse show como uma forma de despedida. Dois integrantes da banda se ausentarão por 4 anos, já deixando saudades do espetáculo, que muitas vezes já pôde ser visto por quem acompanha o Projeto 12:30. Para não deixar que esse adeus – ou quem

sabe até logo – passe sem lembranças, o grupo decidiu nos dar um último deleite, para aqueles que já admiram o trabalho, e para aqueles que não conhecem, mas que também sentirão falta.

A história da Somato é recente. Com dois anos de estrada, a Somato já tem muito pra contar. O encontro de Bruno, Clawn, Glo, Gaspa e Mari aconteceu antes da formação da banda. Já existia a ideia de tocarem juntos, mas faltava a oportunidade certa.

O primeiro ensaio da banda aconteceu no dia 25 de maio de 2009, depois de receber um convite para abrir um show para o músico Dante Ramon Ledesma, que tocou na comemoração dos 50 anos da Revolução Cubana.

A partir daí a banda realizou uma série de shows e gravou um EP com cinco de suas músicas para divulgar seu som. O grupo ficou de março à junho de 2010 fazendo shows na Europa, passando pela Bélgica, Holanda, Áustria e França, onde realizou suas duas úlitmas apresentações na Fête de la Musique em Paris.

Recentemente o grupo foi selecionado para tocar na Maratona Cultural (Florianópolis, SC) e ficou em primeiro lugar na votação do concurso nacional Bis Pro Rock, caindo no gosto dos jurados (entre eles Roger – Ultraje a Rigor, Andreas Kisser – Sepultura e China – MTV) sendo a banda selecionada para tocar no Festival Abril Pro Rock, que acontece há 20 anos em Recife (PE), dividindo os trabalhos musicais com Los Hermanos, A Banda Mais Bonita da Cidade e Tibério Azul.

A banda trabalha tanto com composições próprias como com versões peculiares de artistas das mais variadas origens e gêneros, temperando tudo com sonoridades novas. Vão do folclore latino-americano ao rock, com elementos de chanson française,  música erudita e música popular brasileira.
Integrantes:

Glo – Voz e teclados.
Clawn – Violão e voz.
Bruno – Guitarra e voz.
Gaspa – Violoncelo e voz.
Mariel – Percussão e voz.

 

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para
SERVIÇO:

O QUÊ: Apresentação da banda Somato.
ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, Praça da Cidadania, Campus Universitário, Florianópolis-SC.
QUANDO: Dia 26 de setembro de 2012, quarta-feira, às 12h30.
QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.
CONTATO: Banda: (48) 8421-7686 – Visite www.dac.ufsc.br
Fonte: Kadu Reis – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30, DAC:
SECULT: UFSC, com informações e foto do grupo.
Giuliano Bianco – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30, DAC:
SECULT: UFSC, com complemento do texto.