Diálogo em preto e branco[…], no Teatro da UFSC

12/12/2012 08:26

Teatro da UFSC encerra o ano com a peça “Diálogo em preto e branco para monólogo de Miguel”

A Cia. Apatotadoteatro criou o espetáculo a partir de cena de Jorge Luiz Miguel

 

O Teatro da UFSC abre suas cortinas pela última vez em 2012, com a apresentação do espetáculo “Diálogo em preto e branco para o monólogo de Miguel”, no fim de semana dos dias 14, 15 e 16 de dezembro, às 21h. A companhia Apatotadoteatro trabalhou no encontro dos dramaturgos Ilze Körting e Jorge Luiz Miguel e uma cena audiovisual, em um texto que fala de sentimentos não revelados e que são comuns às pessoas. A apresentação inclui diálogo e monólogo e pretende abrir um canal direto com o público, a fim de encontrar histórias e verdades.

O texto do espetáculo foi criado a partir da cena breve “Monólogo de Miguel”, de Jorge Luiz Miguel, que fala das coisas que no cotidiano são ocultas pelas pessoas, por causa da culpa, da vergonha e da incapacidade de dizer o que se sente. A companhia teatral descreve a cena de Miguel como “geradora de uma inquietação maior causada pelo conteúdo nas entrelinhas”.

A Cia. Apatotadoteatro se utilizou de múltiplas linguagens para a cena, buscando construir uma obra rica visualmente e com forte impacto emocional que levasse o público à reflexão. Um cenário virtual foi criado para dialogar com a dramaturgia, contribuindo com a ideia de que tudo está apenas no pensamento.

A produção teve apoio da UFSC — por meio do Departamento Artístico Cultural UFSC (DAC)/Secretaria de Cultura (Secult), do Departamento de Artes e Libras (DALi) e do Núcleo de Estudos em Liteatura, Oralidade e Outras Linguagens (NELOOL) —, da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), do Fabiano Silveira Stúdio de Dança, da Companhia de Teatro L.A. Chama e da Fundação Cultural Simpozio.

A realização do espetáculo é do Fundo Municipal de Cultura, Fundação Cultural Franklin Cascaes e Prefeitura de Florianópolis.

O grupo

Apatotadoteatro foi criada em 2004, com o intuito de promover a criação teatral em suas mais diversas linguagens. Desde o início, a interdisciplinaridade marcou presença em seus espetáculos.

De2004 a2010, acompanhia foi dirigida pelo ator e diretor Cacá Corrêa, que veio a falecer. O triste acontecimento deu força para seguir em frente e desde então, buscam outros reforços para continuar com o intuito de tornar o público mais sensível e cativo ao fazer teatro.

No momento, a maioria dos integrantes da Companhia está ligada a alguma universidade e em seu mais recente trabalho, reflete os estímulos vindos da sociedade contemporânea, que possui discurso fragmentado e relações instáveis. Dentre os principais trabalhos estão “O despertar da primavera” (2005), “O rouxinol do imperador” (2007) e “Lá, no fundo do mar…” (2010).

Sinopse

Quando as piores lembranças são despertadas, razão e emoçãotravam um duelo quase mortal. O embate vai para o papel, preto no branco, e o escritor se deixa consumir pela ira.

O projeto traz o encontro de duas dramaturgias, que falam de sentimentos não revelados. São múltiplas linguagens para a cena, que é rica visualmente e de forte impacto emocional – traz o embate entre razão e emoção, tão comuns a todos nós.

Ficha Técnica

Dramaturgia: Ilze Körting e Jorge Luiz Miguel

Roteiro cena audivisual: Thomas Dadam

Elenco: Angélica Mahfuz, Gustavo Bieberbach, Ilze Korting e Ricardo Goulart

Operação de luz: Valéria Binatti

Operação de som: Carol Boabaid

Figurino e apoio: Têre Manfred

 

SERVIÇO:

O QUÊ: peça “Diálogo em preto e branco para o monólogo de Miguel”

QUANDO: dias 14, 15 e 16 de dezembro de 2012, de sexta a domingo, às 21h

ONDE: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha) – Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade. A bilheteria abre uma hora antes do espetáculo.

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 anos.

CONTATO: (48) 8836-0303/ 8407-8380 –

Veja mais em www.dialogoempretoebranco.blogspot.com

www.apatotadoteatro.blogspot.com

 

Fonte: Bruna Andrade – Acadêmica de Jornalismo, Estagiária no DAC: SECULT: UFSC

 

Semana de Arte do DAC, 2 a 7/12 – Grade da Programação.

26/11/2012 23:35

                                                                                                                                                                                     

Na Semana de Arte do DAC, de 2 a 7 de dezembro de 2012, serão apresentadas atrações artísticas resultantes de diversos projetos do DAC, realizados durante o ano, como peças de Teatro, recitais e show de música, exposições de Arte, mostra de filmes e documentários.

 

Abaixo, Grade da Programação:

Clic na imagem para ampliá-la.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Abaixo, sinopse das atrações ou dos projetos. Verifique na Grade da Programação acima os horários, dias e locais de cada atividade.

 

TEATRO

Hamlet: A peça, situada na Dinamarca, reconta a história de como o Príncipe Hamlet tenta vingar a morte de seu pai Hamlet, o rei, executando seu tio Cláudio, que o envenenou e em seguida tomou o trono casando-se com a mãe de Hamlet. O texto de William Shakespeare traça um mapa do curso de vida e explora temas como traição, vingança, incesto, corrupção e moralidade. Com Bruno Leite como Hamlet. Encenação inspirada no Kabuki. Produção: Grupo Pesquisa Teatro Novo/DAC. Texto: Shakespeare, Tradução: Prof. José O’Shea, Direção: Carmen Fossari. Duração: 2:00 h. Classificação: 14 anos.

Don Quixote de las Dunas: O teatro de bonecos conta a história de uma comunidade da Ilha próxima às dunas e ao mar, diante da chegada de um Turista que, não conhecendo a comunidade, pensa em se instalar para explorar o meio, vai jogando lixo no mar, assustando os peixes. Saindo de um livro, que Vovô Felício está lendo para sua neta, o personagem Don Quixote surge para salvar a Ilha junto com os moradores e o próprio Turista. Produção: Núcleo Teatro de Bonecos da Oficina Permanente de Teatro/DAC. Texto: Antonieta Mercês, Sonoplastia: Sérgio Bessa, Iluminação: Luciano Bueno. Concepção e montagem: Ivana Fossari, Coordenação da OPT: Carmen Fossari. Duração: 40 min. Classificação: Livre.

As Quatro Estações: Leitura dramática realizada pelos alunos da Oficina de Teatro para Adolescentes. O texto do catarinense Antônio Cunha discorre sobre o universo feminino em quatro módulos, divididos como nas quatro estações: primavera, verão, outono e inverno. A peça fala das quatro fases da vida de cinco mulheres amigas durante a infância, a juventude, a maturidade e a velhice. Coordenação: Zélia Sabino. Direção: Nastaja Brehsan. Preparação Vocal: Teresa Pesenti. Duração: 45 min. Classificação: 13 anos.

Estórias Fabulosas de Pippi Meialonga (ensaio aberto): Pippi Meialonga será de verdade ou de mentira? Tem cabelos cor de cenoura, com tranças espichadas para os lados, sua roupa ela mesma a fez e seus sapatos têm o dobro do tamanho de seus pés. Engraçada e divertida Pippi veio de muito longe para morar na Vila Villekula e trazer grandes mudanças à vida de Toninha e Aninha e às pessoas que vivem nesta pacata cidade. Texto: Astrid Lindgren, Coordenação: Zélia Sabino, Direção: Nastaja Brehsan, Preparação Vocal: Teresa Pesenti, Preparação Musical: Osvaldo Pomar, Apoio/Bolsista: Ana Coan. Duração: 60 min. Classificação: 10 anos.

Cenas da Ilha: Apresentação teatral, com alunos da Oficina Permanente de Teatro do DAC, baseada em contos de escritores catarinenses, adaptados para Teatro de Rua. Um tom muito ilhéu, particular, e também universal. Música ao vivo, inspirada nos carnavais da era do rádio de Florianópolis, das décadas de 1940/50. Textos: Franklin Cascaes, Almiro Caldeira de Andrade, Flávio José Cardoso. Composições: Zininho, Waldir Brasil. Máscaras e adereços: Alexandre. Violão e Voz: Maestro Jackson Cardoso. Direção: Carmen Fossari. Duração: 45 min. Classificação: livre.

Se te castigo é só porque te amo (aula aberta): Leitura Dramática da Oficina Permanente de Teatro. Texto: Almícar Never. Direção: Sergio Bessa. Duração: 50min. Faixa etária: 12 anos.

Mímica, Circo e Leitura de Cena: O Berço do Herói (aula aberta da OPT): O público terá a oportunidade de conhecer o processo da Oficina Permanente de Teatro, por meio de aulas públicas, com apresentações de esquetes de Improvisação com o uso da máscara neutra, mímica clássica, técnicas de circo (malabares e tecido aéreo) e, terminando a noite, a leitura de algumas cenas do texto de Dias Gomes: O Berço do Herói. Essa leitura objetiva focar o uso da voz do ator na construção dos personagens. Instrutores: Sérgio Bessa (Improvissação e Máscara Neutra), Augusto Sopran (Mímica), Léo Upierrez (Técnicas de Circo) e Teresa Pesenti (Técnica Vocal). Iluminação: Luciano Bueno. Coordenação OPT Carmen Fossari. Duração: 70 min. Faixa etária: 12 anos.

 

FILMES

Olhares: A mostra de documentários “Olhares” apresenta trabalhos de curtíssima duração realizados pelos alunos da Oficina de Formação do Olhar para Realização de Documentários, ministrada pela Rosana Cacciatore. Nas oficinas foram apresentadas obras de diferentes cinematografias,  realizadas análise e reflexões teóricas sobre diferentes modos de fazer documentários e noções básicas de roteiro, captação e edição para que ao final os participantes estivessem aptos a produzir pequenas narrativas em imagens em movimento.

A Antropóloga – exibição de filme: Longa-metragem de suspense que aborda a relação dos habitantes da Costa da Lagoa, reduto açoriano em Florianópolis, com o mundo sobrenatural, no tempo presente. Por meio da protagonista Malu, uma antropóloga açoriana, nascida na Ilha do Pico, que vem ao sul Brasil desenvolver uma pesquisa sobre etnobotânica, são vivenciadas experiências que desafiam o limite do entendimento sobre a razão e a imaginação. Um filme de Zeca Nunes Pires, realizado pela Mundo Imaginário, com apoio do DAC/Secult/UFSC. Duração: 90 min.

Pré-estreia de Salim na Intimidade: O documentário produzido por Zeca Nunes Pires traz as memórias e obras do modernista catarienense Salim Miguel. Com narração do próprio Salim e de alguns amigos, a produção reúne fotos de época e depoimento de familiares do artista e profissionais. Produção do Núcleo de Documentário do DAC,.

 

MÚSICA

Grupo de Violões: apresentação de alunos da Oficina de Violão do DAC, sob a orientação do ministrante violonista Kleber Alexandre. Três alunos executarão peças para violão solo de Carcassi, Tarrega e Villa Lobos. Na seqüência, arranjos para quarteto de violões de músicas populares: Beatles, Paul Simon e Caetano Veloso.

Madrigal e Orquestra da Câmara da UFSC: O Madrigal e Orquestra de Câmara da UFSC são projetos de extensão que tiveram início em 2009. Regido por Miriam Moritz, os projetos têm o objetivo de difundir a música vocal e instrumental e proporcionar aos músicos em potencial um espaço para desenvolverem seus potenciais artístico-musicais. Também visam divulgar a música erudita e popular e com isso incentivar a formação e a cultura local.

Grupo de Canto Iniciante: apresentação de algumas músicas do grupo iniciante coordenado por Miriam Moritz, sob regência de estagiário de música.

Coral da UFSC: o grupo trabalha um repertório de música brasileira acompanhado de violão, baixo e percussão. O Coral, que em janeiro de 2013 completa 50 anos, tem como objetivo principal promover e difundir o canto coral, bem como contribuir com a integração e a extensão cultural de nossa universidade. Pretende também levar aos seus coralistas conhecimento teórico e prático, num processo de aprendizagem e valorização da arte musical por meio do canto. A regência do grupo é da maestrina Miriam Moritz, que também coordena o Madrigal e a Orquestra de Câmara da UFSC.

Projeto 12:30: Atividade permanente de extensão, o Projeto é realizado pelo DAC e apresenta atrações culturais, como música, dança e teatro. Semanalmente, às quartas-feiras, ao ar livre, próximo da Concha Acústica no Varandão do CCE, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC. A atração desta semana é a banda catarinense John Bala Jones, que surgiu na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, no ano de 1999. Sob influência forte do rock, funk, soul, rap, samba e vários ritmos brasileiros, o repertório com um som contagiante é caracterizado pela diversidade de ritmos, onde cada integrante inclui seu estilo musical. Coordenação do Projeto 12:30: Marco Valente.

 

EXPOSIÇÕES DE ARTE

Exposição da Oficina de Cerâmica Artística: Trabalhos dos alunos da oficina ministrada por Betânia Silveira, turma iniciante e avançada, em que a oficina foi um espaço para o estudo e a prática Cerâmica com ênfase em suas principais técnicas de construção por modelagem manual. Estimulando o desenvolvimento das poéticas dos participantes, o curso buscou a compreensão da técnica como ferramenta que facilita a concretização das ideias.

Exposição da Oficina de Pintura: Mostra alguns trabalhos de alunos da oficina de Pintura e Técnicas Mistas ministrada pela Meg Roussenq, da turma iniciante e avançada, onde cada participante buscou trabalhar a investigação do olhar voltado para a pesquisa da própria produção. A construção dos trabalhos passa pelas diferentes formas de expressão em que desenho, pintura, escritura, fotografia, presentificam o auto retrato acéfalo.

Exposição da Oficina de Fotografia: Trabalhos resultantes de ensaios temáticos desenvolvidos pelos alunos da oficina de “Introdução à fotografia”, ministrada peça Rosana Cacciatore. Nas oficinas foram abordados aspectos históricos, estéticos e técnicos da fotografia.

 

[ Atualizado em 04.12.12 às 10h05 ]

Hamlet, primeiro in quarto, no Teatro da UFSC

22/11/2012 23:25

Teatro do UFSC recebe a versão primeiro in quarto da peça Hamlet

O espetáculo faz parte da programação cultural da 11ª SEPEX

 

 

 

A peça também será apresentada nos dias 2 e 3/12, durante a Semana de Arte do DAC, que acontece de 2 a 7/12.

A famosa peça shakespeariana se distancia da Inglaterra e aproxima-se da cultura oriental no espetáculo do Grupo Pesquisa Teatro Novo,  que sobe ao palco do Teatro da UFSC, nos dias 23, 24 e 25 de novembro, às 20 horas. O texto foi traduzido pelo professor de Literatura da Língua Inglesa da UFSC, José O’Shea, e tem direção geral e de produção da diretora de teatro do Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC, Carmen Fossari. A versão primeiro in quarto não havia sido apresentada no Brasil antes.

A peça que estreou no último dia 13 é inspirada no teatro oriental. Segundo a diretora o uso da linguagem cênica do oriente é um recurso para distanciar a cena e ter como efeito a aproximação o foco dramático. O figurino é inspirado no período Edo, com apenas alguns figurinos shakesperianos. O cenário mantém os objetos das montagens tradicionais, como a caveira, mas traz também objetos da cultura nipônica — 25 leques.

Para seguir essas linhas teatrais e culturais foram precisos dois anos e meio de pesquisa, que tiveram assessoria da professora da UFSC, Maria Amélia Dieckie, sobre cultura e arte no Japão, e de Alice Yumi, sobre gestualidade, a linguagem Taiko e maquiagem. A preparação corporal levou um ano e foi comandada pela professora indicada pela Associação Nipocatarinense, Fernanda Manhães.

Nesta tradução de O’Shea, a dramaturgia é focada para a ação dramática, com trechos tanto em prosa quantoem verso. Notexto percebe-se o Shakespeare ator e diretor de teatro, com indicações sobre o universo do fazer teatral. Hamlet é interpretado por Bruno Leite e o elenco é do Grupo Pesquisa Teatro Novo.

No palco estará presente a dança japonesa, com uso de leques e sombrinhas. Os figurinos assumem uma dimensão de ritual, sintetizando as linguagens oriental e ocidental.

A SEPEX

A peça está incluída na programação cultural da 11ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (SEPEX). O evento, que acontece desde 2000, reúne trabalhos desenvolvidos na Universidade em uma mostra científica aberta ao público.

São expostos projetos nas áreas de comunicação, cultura, educação, tecnologia, ambiente, trabalho, direitos humanos e saúde. Também são oferecidos minicursos, palestras e apresentações culturais.

A diretora da peça

Carmen Fossari é coordenadora da Oficina Permanente de Teatro (OPT) e do Grupo Pesquisa Teatro Novo (do qual também é diretora artística), ambos do Departamento Artístico Cultural da UFSC. Dramaturga, atriz, poetisa, membro da ACLA (Academia Catarinense de Letras e Artes). Em seu currículo constam mais de 70 direções e produções teatrais, apresentações representando o país  na Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, Colômbia, México, Porto Rico, e Portugal.

Este ano lançou seu segundo livro de poesias, Lua Palavra Nua, na 22ª Feira Internacional do Livro de São Paulo. Consta do Dicionário Brasileira de Escritoras de  Nelly Novaes, no Catálogo Brasileiro de Dramaturgia de Maria Helen Kunnher(RJ) bem como do Dicionário Catarinense de Escritores.

O tradutor

José R. O’Shea é bacharel pela University of Texas, mestre em Literatura pela American University e PhD em Literatura Inglesa e Norte Americana pela University of North Carolina. Na condição de “research fellow”, realizou estágios de pós-doutoramento no Shakespeare Institute-University of Birmingham, na University of Exeter e na Folger Shakespeare Library. Ingressou no quadro de docentes da Universidade Federal de Santa Catarina em 1990, onde é Professor Titular desde 1993. Atua em pesquisa, orientação e ensino na área de Literatura de Língua Inglesa, principalmente nos seguintes temas: Shakespeare, Performance e Tradução Literária. É pesquisador do CNPq desde meados dos anos 90, com projeto que contempla traduções em verso e anotadas da dramaturgia shakespeariana, com cinco de tais traduções já publicadas e uma em fase de revisão.

O Grupo Pesquisa Teatro Novo (GPTN)

Criado no ano de 1976, o grupo atua desde então à frente da comunidade catarinense, trabalhando com espetáculos de Teatro de Rua, Bonecos e encenações em casas de espetáculos e espaços alternativos. No currículo constam montagens realizadas e prêmios conquistados em diversos festivais, no âmbito estadual, nacional e internacional. Com estas participações trouxe ao Brasil o I Entepola (Encontro de Teatro Popular Latino Americano) realizado em Florianópolis em 1996.

A partir de 1995, o grupo passou a integrar o CLATP – Circuito Latino-Americano de Teatro Popular. Neste sentido, o GPTN já realizou oficinas no México, Paraguai e Chile, e recebeu oficineiros do Peru, Argentina, Chile e Uruguai. O Grupo Pesquisa realizou a gestão do projeto junto ao INACEN – Instituto Nacional de Artes Cênicas (RJ), em 1979, que resultou na criação do Teatro da UFSC.

Já fez oito temporadas teatrais pelo Chile e esteve atuando com seu repertório ainda em Porto Rico, Argentina, Paraguai e México. Desde a sua criação, o Grupo Pesquisa tem a direção artística de Carmen Fossari. Ao todo, já foram produzidos mais de 70 espetáculos nos diversos gêneros teatrais.

Sinopse

A peça, situada na Dinamarca, reconta a história de como o Príncipe Hamlet tenta vingar a morte de seu pai Hamlet, o rei, executando seu tio Cláudio, que o envenenou e em seguida tomou o trono casando-se com a mãe de Hamlet. O texto de William Shakespeare traça um mapa do curso de vida e explora temas como a traição, vingança, incesto, corrupção e moralidade.

 

SERVIÇO

O QUÊ: Peça Hamlet in quarto

QUANDO: dias 23, 24 e 25, às 20 horas. E também nos dias 2 e 3 durante a Semana de Arte do DAC.

ONDE: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha) – Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis

QUANTO: Gratuito. Os ingressos devem ser retirados com antecedência no Departamento Artístico Cultural da UFSC / Teatro da UFSC. Havendo lugares livres,novos ingressos serão liberados na hora do espetáculo.

CONTATO: Diretora-geral do espetáculo –

Para mais informações acesse www.hamletnokabuki.blogspot.com

www.carmenfossari-armazemdapalavra.blogspot.com

Fonte: Bruna Andrade – Acadêmica de Jornalismo, Estagiária no DAC: SECULT:

UFSC

[ Atualizado em 26.11.12 às 23h50 ]

 

Madrigal e Orquestra da UFSC realizam concerto, 07/11

06/11/2012 14:22

Madrigal e Orquestra de Câmara em ensaio na Igrejinha da UFSC em 2011.

Concerto de Primavera acontece na Igrejinha da UFSC

Os integrantes do Madrigal e da Orquestra da Câmara da UFSC se reúnem nesta quarta-feira, dia 7/11, para realizar o Concerto de Primavera, às 19 horas. A apresentação, que acontece na Igrejinha da UFSC, tem o objetivo de integrar os participantes dos projetos de extensão da UFSC e divulgar a música mundial. O evento é gratuito e aberto à comunidade.

No repertório, música erudita e popular, brasileira e estrangeira, dos compositores Schubert, Gonoud, Piazzolla, Tom Jobim, Puccinni, Villa Lobos e outros. Os vários estilos serão apresentados entre duos, trios, quartetos e quintetos. A coordenação dos projetos e a regência é de Miriam Moritz.

Madrigal e Orquestra de Câmara da UFSC

Criados em 2009, os projetos de Extensão Madrigal da UFSC e Orquestra de Câmara da UFSC têm por objetivo fomentar e difundir a música vocal e instrumental, proporcionando aos músicos em potencial, que fazem parte dos cursos de graduação da UFSC, um espaço para desenvolverem seus potenciais artístico-musicais. Os projetos também visam divulgar a música erudita e popular, através de apresentações, e com isso incentivar a formação e a cultura local.

Os alunos de graduação da universidade que participam dos projetos podem contar com o auxílio de uma Bolsa de Extensão. Os dois projetos, abertos a pessoas da comunidade externa, são atividades permanentes do Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura (Secult) da UFSC.

A regente

Miriam Moritz formou-se em Música pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC em 1987. Começou a lecionar música no Colégio Coração de Jesus, em Florianópolis, como auxiliar de regência aos 20 anos. Trabalhou como flautista em diversos locais de Portugal e da Espanha. Após cinco anos viajando pela Europa, voltou a lecionarem Florianópolis. Também lecionou na escola Música Compasso Aberto, no Conservatório Musical de Florianópolis, Escola Superior de Música da UDESC e na UNIPLAC de Lages.

Em 2003, finalizou seu curso de pós-graduação em musicoterapia pela UNISUL. Atualmente cursa mestrado com temática musical na UFSC. Também em parceria com a Hélio Amaral Escola de Música coordenou as oficinas de música da Casa de Cultura Estácio de Sá. É regente do Grupo Vocal Bocca Chiusa desde 1996.

Foi nomeada Regente do Coral da Universidade Federal de Santa Catarina, após concurso público realizado em fevereiro e março de 2004, dando início às suas atividades em maio do mesmo ano. Desenvolveu os Projetos “Reconstruindo a Escuta do usuário de Implante Coclear” com equipe multidisciplinar e “Canto para Comunidade” do Projeto Caeira 21. Além da regência do Coral, desenvolve os projetos de Extensão “Orquestra de Câmara da UFSC”, “Madrigal da UFSC” e “Iniciação ao Canto em Grupo”.

 

SERVIÇO:

O QUÊ: Concerto de Primavera com Madrigal e Orquestra de Câmara da UFSC

QUANDO: dia 7 de novembro, quarta-feira, às 19 horas.

ONDE: Igrejinha da UFSC – Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

Visite www.dac.ufsc.br

 

Fonte: Bruna Andrade – Acadêmica de Jornalismo, Estagiária no DAC: SECULT:UFSC

 

 

Peça “Flor das águas” estreia no Teatro da UFSC

04/11/2012 16:10

O trabalho é do Grupo de Pesquisa Poéticas Vocais do Corpo na Arte participará do II Seminário a Voz e a Cena

A poética do sagrado feminino, do ventre do corpo e do ventre da Terra é a temática abordada na peça “Flor das águas”, que estreia no Teatro da UFSC no dia 3 de novembro e segue com apresentações no mesmo palco nos dias 4, 10, 11, 17, 16 e 18, às 20 horas, exceto no dia 16, que será às 21h. O enredo do espetáculo fala da cultura brasileira de mitologia sobre as Deusas do mar, do lago, da chuva, do rio e da cachoeira.

O Grupo de Pesquisa Poéticas Vocais do Corpo na Arte, constituído por alunas do curso de Artes Cênicas da UFSC, compôs o trabalho baseando-se em poesias, cantos sagrados indígenas, dos orixás, das lavadeiras. As questões sócio-ambientais relativas à água no Brasil também foram estudadas para elaborar a peça.

“Flor das águas” mistura teatro e dança e convida o público a mergulhar nas poéticas das águas, matriz uterina, chuva sagrada que flui no seio da Grande Mãe, fonte de todas as fontes.

A peça faz parte da programação do II Seminário a Voz e a Cena, entre os dias 14 e 17 de novembro, com apresentações na UFSC (no dia 16) e na UDESC. O seminário é uma ação do grupo de pesquisa sobre Práticas e Poéticas Vocais voltada ao compartilhamento de práticas e conceitos sobre aspectos pedagógicos, estéticos e poéticos da voz, no contexto das artes cênicas. A proposta é consolidar um espaço interdisciplinar propício ao debate e ao intercâmbio artístico entre os profissionais, artistas e pesquisadores que têm a voz como campo de estudo. Para saber mais sobre o evento acesse http://vozecena.wix.com/vozecena#!home/mainPage.

O espetáculo foi dirigido pela professora Janaina Trasel Martins. A produção tem apoio da FunPesquisa, Curso de Artes Cênicas, Secretária de Cultura e Departamento Artístico Cultural, todos vinculados à UFSC.

Sinopse

“Flor das águas”, em um entrelace entre teatro e dança, nos convida a refletir sobre questões ambientais, a mergulhar em mitologias sobre as Deusas das águas e a banharmo-nos em águas primevas do ventre do corpo e da Terra, chuva sagrada que flui do seio da Grande Mãe, fonte de todas as fontes.

Ficha técnica:

Direção Artistica: Janaina Trasel Martins

Elenco: Ieda Moraes, Janaina Martins, Juliana Schiavo, Marcela Trevisan, Thais Souza

Videografismo e Arte Gráfica: Gabriel Stella

Cenografia: Edson Menezes

Cenotécnico: Guilherme Rosário Rotulo

Técnicos de Iluminação Cênica: Gabriel Guedert e Luciano Bueno

Operação de som: Ronaldo Pinheiro Duarte

Figurino: Daniela Antunes

Camareira: Raquel Dantas

 

SERVIÇO

O QUÊ: peça “Flor das águas”

ONDE: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), Praça Santos Dumont, Trindade.

QUANDO: dias 3, 4, 10, 11, 17 e 18, às 20 horas, e dia 16 (pelo II Seminário a Voz e a Cena), às 21 horas

QUANTO: R$10,00. Estudantes, classe artística e idosos tem direito a meia-entrada (R$ 5,00) mediante comprovante.

CONTATO:

Para saber mais sobre a peça acesse:

http://flordasaguas.wix.com/flordasaguas#!home/mainPage

 

Por Bruna Andrade – Acadêmica de Jornalismo, Estagiária no DAC: SECULT: UFSC

[Atualizado em 06.11.12-14h345]