“As filhas de King Kong” retorna ao Teatro da UFSC

21/02/2013 13:09

Alunos do curso de Artes Cênicas concluem o semestre com apresentação do espetáculo

Os alunos da disciplina de Montagem Teatral do Curso de Artes Cênicas da UFSC fazem as últimas apresentações da peça “As filhas de King Kong” no Teatro da UFSC. O espetáculo, que já passou pela casa durante o Festival de Teatro Isnard Azevedo, retorna agora nos dias 25, 26, 27 e 28, às 20h. O texto consiste em uma dramaturgia lírica e grotesca sobre o relacionamento com a velhice. A peça tem classificação livre, com entrada gratuita.

Traduzida e adaptada por Paulo Ricardo Berton, “As filhas de King Kong” é obra da dramaturga Theresia Walser e causou polêmica em sua estreia, na Alemanha, em1998. Aautora aborda tema como a eutanásia e o tratamento dos idosos. A proposta dos alunos do Curso de Artes Cênicas da UFSC foi abraçar o desafio de levar ao palco este texto tragicômico para a apresentação de final de semestre.

A temática atinge complexo de culpa das sociedades ocidentais e orientais em relação ao desprezo pela velhice. “Segundo nossa interpretação e também conforme algumas referências propostas pela dramaturga, a peça encontra-se no ambiente do grotesco, do absurdo”, diz a aluna integrante Nathália Menotti Mazini. “O conjunto das referências e o próprio texto pode ser risível a primeira leitura, mas a atmosfera vai ficando cada vez mais tensa e o riso vai ficando frouxo até desaparecer.

A encenação As Filhas de King Kong mobiliza desde o início deste ano alunos da sétima fase da disciplina Projeto de Montagem, ministrada pelos professores Dirce Waltrick do Amarante e Paulo Ricardo Berton, responsável pela direção geral. A professora Priscila Genara Padilha cuidou da preparação de ator e Luiz Fernando Pereira da cenografia, figurino e maquiagem. Quatorze alunos integram o elenco que tem um núcleo permanente e outro que se alterna em duas equipes diferentes. Os estudantes também ocupam funções na montagem  e produção do espetáculo.

A peça tem apoio da UFSC, assim como do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) e do Departamento de Artes e Libras (DALi).

 

Sinopse

Um ambiente sujo, fétido, marcado pelo descaso e assassinatos. Um mundo grotesco, onde pessoas que deveriam cuidar, mal tratam. Mulheres – pseudocuidadoras de velhinhos – que sonham com uma realidade diferente, fora do asilo, longe da decadência que esse ambiente decrépito lhes oferece. Velhos loucos, frágeis e sonhadores.

A peça da Dramaturga Theresia Walser, traduzida e adaptada por Paulo Berton, conta a história de três cuidadoras de idosos e revela a vida miserável e decadente de todos que no asilo se encontram. As três mulheres – Filhas de King Kong – não possuem qualquer expectativa para suas vidas e, como passatempo, costumam assassinar seus pacientes da forma mais glamorosa – e um tanto curiosa – possível. Carla, Berta e Meggie sonham com uma realidade diferente da que estão presas.

Os velhos, por sua vez, revelam-se – apesar da idade avançada e dificuldades impostas naturalmente pelo tempo e agravada pelos maus tratos impostos pelas Filhas de King Kong – mais vívidos e com mais expectativas de vida que suas próprias cuidadoras. Na ânsia por viver um pouco mais, planejam novos rumos e deliram em suas fantasias, muitas vezes absurdas, porém não menos vivas. Seis idosos à beira se seus oitenta anos, seis histórias, seis mentes podadas e caquéticas, pessoas coloridas por suas próprias criatividades. Velhinhos que esperam pelo filho que jamais voltará, que se apaixonam todo dia pela mesma esposa, por mais que esta esteja perdendo completamente a noção da realidade, que escrevem poemas de amor. Pessoas apaixonadas por suas próprias melodias, esperançosas por encontrar um homem que as ame verdadeiramente. Idosos que, ao final da vida, ainda conseguem inspiração em coisas simples e belas.

Na trama ainda encontramos com Rolfi, um aventureiro golpista e sedutor. Outro personagem decadente. O único representante viril da casa de repouso, capaz de despertar a atenção das três jovens cuidadoras.

Inúmeras atmosferas, muitas intenções. Assassinatos mal concebidos, violência, esperança. Golpes mal aplicados. Tudo isso abordado com muita ironia, criatividade e humor.

 

SERVIÇO

O QUÊ: peça “As filhas de King Kong”

QUANDO: 25, 26, 27 e 28 de fevereiro de 2013, às 20 horas

ONDE: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), Praça Santos Dumont, Trindade – Florianópolis

QUANTO: Gratuito. Chegar com uma hora de antecedência.

Contato: Priscila Padilha – professora responsável: 48 9656-0355

 

Fonte: Bruna Andrade – Acadêmica de Jornalismo, Estagiária no DAC: SECULT:UFSC

 

UFSC lança edital para uso de espaços culturais

01/02/2013 03:27

Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, terá uso mediante edital

 

Edital estabelece critérios para ocupação dos espaços culturais da UFSC

A Secretaria de Cultura (Secult) da UFSC lança nesta sexta-feira, dia 1º de fevereiro, às 10h, o edital Espaço Vivo 2013 que trata da ocupação dos espaços públicos que estão sob a responsabilidade da Secretaria. O Edital n.01/2013 define os critérios para a seleção de propostas nas áreas acadêmica, científica, cultural, educacional, religiosa e artística a serem realizadas entre 15 de abril e 20 de dezembro de 2013.

A iniciativa atende à Lei 6.120, de 15 de outubro de 1974, que dispõe sobre a alienação de bens imóveis de instituições federais de ensino e à Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, conhecida como Lei de Licitações. O edital trata dos auditórios localizados no Centro de Cultura e Eventos; do Auditório da Reitoria; do Teatro da UFSC e das Fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, São José de Ponta Grossa e Ratones.

De acordo com Paulo Berton, Secretário de Cultura da UFSC, os espaços públicos da Secult têm importante papel na vida cultural na Grande Florianópolis. “Pretendemos que com este edital eles possam, inclusive, consolidar-se como ambientes de difusão de trabalhos relevantes como espetáculos artísticos, além de eventos acadêmicos e afins”, explica.

Podem participar da seleção pessoas físicas ou jurídicas, mas é vedada a participação de servidores efetivos da UFSC. “Esta vedação se justifica porque a comunidade interna já indicou as suas necessidades de ocupação, todas já agendadas”, afirma o secretário. Cada proponente pode inscrever até quatro projetos diferentes, obrigatoriamente de caráter precário e eventual. As inscrições ocorrem de 1º de fevereiro a 17 de março de 2013.

Critérios

Para selecionar as propostas, a Secult vai nomear uma comissão própria, formada por cinco membros. Esta equipe – que pode incluir membros externos à UFSC – vai analisar os projetos a partir de 15 critérios classificatórios como a experiência do proponente; gratuidade do evento; comprometimento do projeto com o pensar crítico e ineditismo do projeto ou do artista em Florianópolis. A valorização da cultura local e o compromisso com a visibilidade aos grupos sociais discriminados e marginalizados são outros critérios – previstos no edital – a serem considerados pela comissão.

Os valores do aluguel são regidos por resolução específica do Conselho de Curadores da UFSC, aprovada em novembro de 2010. Caso o projeto aprovado preveja cobrança de ingresso ou de taxa de inscrição e o evento vier a arrecadar mais do que o valor estabelecido na norma interna da Universidade, será cobrada uma taxa de 10% sobre a arrecadação total. Estes recursos serão usados, prioritariamente, para fazer a manutenção dos espaços e para promover ações culturais na UFSC.

 

Serviço:

O quê: Lançamento do Edital n.01/2013 – Espaço Vivo
Quando: dia 1º de fevereiro de 2013, às 10h, na Sala Goiabeira, do Centro de Cultura e Eventos
Maiores informações no site da Secult: http://www.secult.ufsc.br
Agecom: (48) 3721-9601
Assessoria de Imprensa do Gabinete da Reitoria: (48) 3721-4081/ (48) 8468-1606

[Notícia publicada originalmente em www.ufsc.br em 30/01/2013 às 18:44]

Hamlet, primeiro in quarto, no Teatro da UFSC

22/11/2012 23:25

Teatro do UFSC recebe a versão primeiro in quarto da peça Hamlet

O espetáculo faz parte da programação cultural da 11ª SEPEX

 

 

 

A peça também será apresentada nos dias 2 e 3/12, durante a Semana de Arte do DAC, que acontece de 2 a 7/12.

A famosa peça shakespeariana se distancia da Inglaterra e aproxima-se da cultura oriental no espetáculo do Grupo Pesquisa Teatro Novo,  que sobe ao palco do Teatro da UFSC, nos dias 23, 24 e 25 de novembro, às 20 horas. O texto foi traduzido pelo professor de Literatura da Língua Inglesa da UFSC, José O’Shea, e tem direção geral e de produção da diretora de teatro do Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC, Carmen Fossari. A versão primeiro in quarto não havia sido apresentada no Brasil antes.

A peça que estreou no último dia 13 é inspirada no teatro oriental. Segundo a diretora o uso da linguagem cênica do oriente é um recurso para distanciar a cena e ter como efeito a aproximação o foco dramático. O figurino é inspirado no período Edo, com apenas alguns figurinos shakesperianos. O cenário mantém os objetos das montagens tradicionais, como a caveira, mas traz também objetos da cultura nipônica — 25 leques.

Para seguir essas linhas teatrais e culturais foram precisos dois anos e meio de pesquisa, que tiveram assessoria da professora da UFSC, Maria Amélia Dieckie, sobre cultura e arte no Japão, e de Alice Yumi, sobre gestualidade, a linguagem Taiko e maquiagem. A preparação corporal levou um ano e foi comandada pela professora indicada pela Associação Nipocatarinense, Fernanda Manhães.

Nesta tradução de O’Shea, a dramaturgia é focada para a ação dramática, com trechos tanto em prosa quantoem verso. Notexto percebe-se o Shakespeare ator e diretor de teatro, com indicações sobre o universo do fazer teatral. Hamlet é interpretado por Bruno Leite e o elenco é do Grupo Pesquisa Teatro Novo.

No palco estará presente a dança japonesa, com uso de leques e sombrinhas. Os figurinos assumem uma dimensão de ritual, sintetizando as linguagens oriental e ocidental.

A SEPEX

A peça está incluída na programação cultural da 11ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (SEPEX). O evento, que acontece desde 2000, reúne trabalhos desenvolvidos na Universidade em uma mostra científica aberta ao público.

São expostos projetos nas áreas de comunicação, cultura, educação, tecnologia, ambiente, trabalho, direitos humanos e saúde. Também são oferecidos minicursos, palestras e apresentações culturais.

A diretora da peça

Carmen Fossari é coordenadora da Oficina Permanente de Teatro (OPT) e do Grupo Pesquisa Teatro Novo (do qual também é diretora artística), ambos do Departamento Artístico Cultural da UFSC. Dramaturga, atriz, poetisa, membro da ACLA (Academia Catarinense de Letras e Artes). Em seu currículo constam mais de 70 direções e produções teatrais, apresentações representando o país  na Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, Colômbia, México, Porto Rico, e Portugal.

Este ano lançou seu segundo livro de poesias, Lua Palavra Nua, na 22ª Feira Internacional do Livro de São Paulo. Consta do Dicionário Brasileira de Escritoras de  Nelly Novaes, no Catálogo Brasileiro de Dramaturgia de Maria Helen Kunnher(RJ) bem como do Dicionário Catarinense de Escritores.

O tradutor

José R. O’Shea é bacharel pela University of Texas, mestre em Literatura pela American University e PhD em Literatura Inglesa e Norte Americana pela University of North Carolina. Na condição de “research fellow”, realizou estágios de pós-doutoramento no Shakespeare Institute-University of Birmingham, na University of Exeter e na Folger Shakespeare Library. Ingressou no quadro de docentes da Universidade Federal de Santa Catarina em 1990, onde é Professor Titular desde 1993. Atua em pesquisa, orientação e ensino na área de Literatura de Língua Inglesa, principalmente nos seguintes temas: Shakespeare, Performance e Tradução Literária. É pesquisador do CNPq desde meados dos anos 90, com projeto que contempla traduções em verso e anotadas da dramaturgia shakespeariana, com cinco de tais traduções já publicadas e uma em fase de revisão.

O Grupo Pesquisa Teatro Novo (GPTN)

Criado no ano de 1976, o grupo atua desde então à frente da comunidade catarinense, trabalhando com espetáculos de Teatro de Rua, Bonecos e encenações em casas de espetáculos e espaços alternativos. No currículo constam montagens realizadas e prêmios conquistados em diversos festivais, no âmbito estadual, nacional e internacional. Com estas participações trouxe ao Brasil o I Entepola (Encontro de Teatro Popular Latino Americano) realizado em Florianópolis em 1996.

A partir de 1995, o grupo passou a integrar o CLATP – Circuito Latino-Americano de Teatro Popular. Neste sentido, o GPTN já realizou oficinas no México, Paraguai e Chile, e recebeu oficineiros do Peru, Argentina, Chile e Uruguai. O Grupo Pesquisa realizou a gestão do projeto junto ao INACEN – Instituto Nacional de Artes Cênicas (RJ), em 1979, que resultou na criação do Teatro da UFSC.

Já fez oito temporadas teatrais pelo Chile e esteve atuando com seu repertório ainda em Porto Rico, Argentina, Paraguai e México. Desde a sua criação, o Grupo Pesquisa tem a direção artística de Carmen Fossari. Ao todo, já foram produzidos mais de 70 espetáculos nos diversos gêneros teatrais.

Sinopse

A peça, situada na Dinamarca, reconta a história de como o Príncipe Hamlet tenta vingar a morte de seu pai Hamlet, o rei, executando seu tio Cláudio, que o envenenou e em seguida tomou o trono casando-se com a mãe de Hamlet. O texto de William Shakespeare traça um mapa do curso de vida e explora temas como a traição, vingança, incesto, corrupção e moralidade.

 

SERVIÇO

O QUÊ: Peça Hamlet in quarto

QUANDO: dias 23, 24 e 25, às 20 horas. E também nos dias 2 e 3 durante a Semana de Arte do DAC.

ONDE: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha) – Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis

QUANTO: Gratuito. Os ingressos devem ser retirados com antecedência no Departamento Artístico Cultural da UFSC / Teatro da UFSC. Havendo lugares livres,novos ingressos serão liberados na hora do espetáculo.

CONTATO: Diretora-geral do espetáculo –

Para mais informações acesse www.hamletnokabuki.blogspot.com

www.carmenfossari-armazemdapalavra.blogspot.com

Fonte: Bruna Andrade – Acadêmica de Jornalismo, Estagiária no DAC: SECULT:

UFSC

[ Atualizado em 26.11.12 às 23h50 ]

 

Madrigal e Orquestra da UFSC realizam concerto, 07/11

06/11/2012 14:22

Madrigal e Orquestra de Câmara em ensaio na Igrejinha da UFSC em 2011.

Concerto de Primavera acontece na Igrejinha da UFSC

Os integrantes do Madrigal e da Orquestra da Câmara da UFSC se reúnem nesta quarta-feira, dia 7/11, para realizar o Concerto de Primavera, às 19 horas. A apresentação, que acontece na Igrejinha da UFSC, tem o objetivo de integrar os participantes dos projetos de extensão da UFSC e divulgar a música mundial. O evento é gratuito e aberto à comunidade.

No repertório, música erudita e popular, brasileira e estrangeira, dos compositores Schubert, Gonoud, Piazzolla, Tom Jobim, Puccinni, Villa Lobos e outros. Os vários estilos serão apresentados entre duos, trios, quartetos e quintetos. A coordenação dos projetos e a regência é de Miriam Moritz.

Madrigal e Orquestra de Câmara da UFSC

Criados em 2009, os projetos de Extensão Madrigal da UFSC e Orquestra de Câmara da UFSC têm por objetivo fomentar e difundir a música vocal e instrumental, proporcionando aos músicos em potencial, que fazem parte dos cursos de graduação da UFSC, um espaço para desenvolverem seus potenciais artístico-musicais. Os projetos também visam divulgar a música erudita e popular, através de apresentações, e com isso incentivar a formação e a cultura local.

Os alunos de graduação da universidade que participam dos projetos podem contar com o auxílio de uma Bolsa de Extensão. Os dois projetos, abertos a pessoas da comunidade externa, são atividades permanentes do Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura (Secult) da UFSC.

A regente

Miriam Moritz formou-se em Música pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC em 1987. Começou a lecionar música no Colégio Coração de Jesus, em Florianópolis, como auxiliar de regência aos 20 anos. Trabalhou como flautista em diversos locais de Portugal e da Espanha. Após cinco anos viajando pela Europa, voltou a lecionarem Florianópolis. Também lecionou na escola Música Compasso Aberto, no Conservatório Musical de Florianópolis, Escola Superior de Música da UDESC e na UNIPLAC de Lages.

Em 2003, finalizou seu curso de pós-graduação em musicoterapia pela UNISUL. Atualmente cursa mestrado com temática musical na UFSC. Também em parceria com a Hélio Amaral Escola de Música coordenou as oficinas de música da Casa de Cultura Estácio de Sá. É regente do Grupo Vocal Bocca Chiusa desde 1996.

Foi nomeada Regente do Coral da Universidade Federal de Santa Catarina, após concurso público realizado em fevereiro e março de 2004, dando início às suas atividades em maio do mesmo ano. Desenvolveu os Projetos “Reconstruindo a Escuta do usuário de Implante Coclear” com equipe multidisciplinar e “Canto para Comunidade” do Projeto Caeira 21. Além da regência do Coral, desenvolve os projetos de Extensão “Orquestra de Câmara da UFSC”, “Madrigal da UFSC” e “Iniciação ao Canto em Grupo”.

 

SERVIÇO:

O QUÊ: Concerto de Primavera com Madrigal e Orquestra de Câmara da UFSC

QUANDO: dia 7 de novembro, quarta-feira, às 19 horas.

ONDE: Igrejinha da UFSC – Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade

Visite www.dac.ufsc.br

 

Fonte: Bruna Andrade – Acadêmica de Jornalismo, Estagiária no DAC: SECULT:UFSC

 

 

Peça “Flor das águas” estreia no Teatro da UFSC

04/11/2012 16:10

O trabalho é do Grupo de Pesquisa Poéticas Vocais do Corpo na Arte participará do II Seminário a Voz e a Cena

A poética do sagrado feminino, do ventre do corpo e do ventre da Terra é a temática abordada na peça “Flor das águas”, que estreia no Teatro da UFSC no dia 3 de novembro e segue com apresentações no mesmo palco nos dias 4, 10, 11, 17, 16 e 18, às 20 horas, exceto no dia 16, que será às 21h. O enredo do espetáculo fala da cultura brasileira de mitologia sobre as Deusas do mar, do lago, da chuva, do rio e da cachoeira.

O Grupo de Pesquisa Poéticas Vocais do Corpo na Arte, constituído por alunas do curso de Artes Cênicas da UFSC, compôs o trabalho baseando-se em poesias, cantos sagrados indígenas, dos orixás, das lavadeiras. As questões sócio-ambientais relativas à água no Brasil também foram estudadas para elaborar a peça.

“Flor das águas” mistura teatro e dança e convida o público a mergulhar nas poéticas das águas, matriz uterina, chuva sagrada que flui no seio da Grande Mãe, fonte de todas as fontes.

A peça faz parte da programação do II Seminário a Voz e a Cena, entre os dias 14 e 17 de novembro, com apresentações na UFSC (no dia 16) e na UDESC. O seminário é uma ação do grupo de pesquisa sobre Práticas e Poéticas Vocais voltada ao compartilhamento de práticas e conceitos sobre aspectos pedagógicos, estéticos e poéticos da voz, no contexto das artes cênicas. A proposta é consolidar um espaço interdisciplinar propício ao debate e ao intercâmbio artístico entre os profissionais, artistas e pesquisadores que têm a voz como campo de estudo. Para saber mais sobre o evento acesse http://vozecena.wix.com/vozecena#!home/mainPage.

O espetáculo foi dirigido pela professora Janaina Trasel Martins. A produção tem apoio da FunPesquisa, Curso de Artes Cênicas, Secretária de Cultura e Departamento Artístico Cultural, todos vinculados à UFSC.

Sinopse

“Flor das águas”, em um entrelace entre teatro e dança, nos convida a refletir sobre questões ambientais, a mergulhar em mitologias sobre as Deusas das águas e a banharmo-nos em águas primevas do ventre do corpo e da Terra, chuva sagrada que flui do seio da Grande Mãe, fonte de todas as fontes.

Ficha técnica:

Direção Artistica: Janaina Trasel Martins

Elenco: Ieda Moraes, Janaina Martins, Juliana Schiavo, Marcela Trevisan, Thais Souza

Videografismo e Arte Gráfica: Gabriel Stella

Cenografia: Edson Menezes

Cenotécnico: Guilherme Rosário Rotulo

Técnicos de Iluminação Cênica: Gabriel Guedert e Luciano Bueno

Operação de som: Ronaldo Pinheiro Duarte

Figurino: Daniela Antunes

Camareira: Raquel Dantas

 

SERVIÇO

O QUÊ: peça “Flor das águas”

ONDE: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), Praça Santos Dumont, Trindade.

QUANDO: dias 3, 4, 10, 11, 17 e 18, às 20 horas, e dia 16 (pelo II Seminário a Voz e a Cena), às 21 horas

QUANTO: R$10,00. Estudantes, classe artística e idosos tem direito a meia-entrada (R$ 5,00) mediante comprovante.

CONTATO:

Para saber mais sobre a peça acesse:

http://flordasaguas.wix.com/flordasaguas#!home/mainPage

 

Por Bruna Andrade – Acadêmica de Jornalismo, Estagiária no DAC: SECULT: UFSC

[Atualizado em 06.11.12-14h345]