Companhia Embróglio estreia o espetáculo ‘Maçã Podre’, no Teatro da UFSC, neste fim de semana, 23 a 25/11

19/11/2018 01:00

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‘Maçã Podre’, do dramaturgo argentino Alejandro Robino, é inédita no Brasil

“Maçã Podre”. Foto de Paulo Ramón.

O espetáculo “Maçã Podre”, da Companhia Embróglio, será apresentado nos dias 23, 24 e 25 de novembro — sexta e sábado, às 21 horas, e domingo às 20 horas — no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha). Os ingressos para a peça custam R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada) e serão vendidos na bilheteria do teatro, que abre uma hora antes do início da sessão. A apresentação na Universidade integra o Projeto Cena Aberta do Departamento Artístico Cultural/ SeCArte da UFSC.

Sinopse

O espetáculo “Maçã Podre” narra o dia fatídico de um político corrupto, descoberto por chefiar um esquema fraudulento. A peça é dividida em três atos: pela manhã, onde o político se encontra em seu gabinete com o seu assessor subordinado; durante à tarde, num apartamento com o seu amante às escondidas; e à noite, à beira de um rio com um velho amigo de infância que trabalha vendendo minhocas. Durante a narrativa da peça, a história de seu passado e presente se entrelaçam numa espiral sem fim.

Origens do espetáculo

A peça estreou em Buenos Aires sob a direção do próprio dramaturgo argentino, em 2003, e posteriormente passou a ser encenada em diferentes cidades da Argentina, em Porto Rico e no México. Esta montagem que agora estreia no Teatro da UFSC, segundo os produdores, configura-se como a primeira a ser realizada em solo brasileiro.

No Brasil, a peça foi produzida pela Cia. Embróglio, de Florianópolis, visando dar continuidade ao trabalho desenvolvido por seus integrantes junto a membros do Núcleo de Estudos Práticos e Artísticos da América Latina (NuEPAL), ligado ao Departamento Artístico Cultural(DAC)/SeCArte da UFSC. Segundo os integrantes do Núcleo, após dois anos de leituras de textos dramatúrgicos oriundos da América Latina, houve a necessidade de colocar o texto escolhido em cena. Como alguns dos integrantes da Cia. Embróglio já participavam das discussões e pesquisas do Núcleo, houve o consenso da companhia encabeçar o projeto e trabalhar efetivamente na elaboração e captação de recursos para a produção da peça “Maçã Podre”.

Segundo Alejandro Robino, a peça foi escrita nos anos 1990, em plena onda de corrupção neoliberal latino-americana: Menem (Argentina), Collor (Brasil), Fujimori (Peru) e Salinas (México). Hoje, segundo o dramaturgo e o grupo que a estreia na cidade, o retorno a essas práticas mantêm a peça eficaz e cada vez mais atual, dialogando com o contexto político mundial.

Sobre o nome da peça, há um ditado popular que diz que quando há uma maçã podre na cesta, apodrece o resto. Numa analogia feita pelo grupo teatral, quando alguém é corrupto ou delinquente, essa pessoa é referida como uma maçã podre.

“Maçã Podre”. Foto de Paulo Ramón.

Sobre a Direção e os Atores

Mariana Corale é atriz, bailarina e diretora de Teatro. É mestranda em Teatro, na linha de pesquisa Linguagens Cênicas: Corpo e Subjetividade, na Universidade Estadual de Santa Catarina (Udesc). É formada em Arte: Crítica e Curadoria, pela PUC – São Paulo, latu-sensu, 2012. Possui graduação em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Campinas (2003).

Principais trabalhos: A peça didática de Baden-baden sobre o acordo, Água desnuda (direção), O Rouxinol do Imperador, Casca!, e Ontem à noite caía o sol. De volta a Santa Catarina, em 2016, é convidada pela Cia. Embróglio a dirigir o espetáculo Maçã Podre, de Alejandro Robino. O texto denso tornou-se seu novo desafio.  Com três atores, o espetáculo, após um longo período de imersão, estreia na Ilha de Santa Catarina.

Os atores

Eduardo Osorio: Ator e fundador do grupo de pesquisa teatral Boa Companhia – Campinas/SC. Formado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) onde realizou seu mestrado e doutorou-se em 2010 com a tese O animal humano e o corpo cênico. Com a Boa Companhia realizou montagens de textos de Shakespeare, Brecht, Nelson Rodrigues entre outros, além de algumas adaptações de textos de Franz Kafka para o palco.

Os principais trabalhos com o grupo foram PRIMUS, Cartas do Paraíso e Projeto Circo K, este realizado em parceria com o grupo Matula Teatro. Ainda com o grupo Boa Companhia realizou diversas oficinas, produziu e organizou a mostra de teatro, dança e música VaudaVila. Participou de três coproduções internacionais: Arena03 – Erlangen/Alemanha – 2003; o Espaço Cultural Malaposta – Portugal/Lisboa_ 2007; Teatro Universidad Católica – Santiago de Chile/Chile_ 2011. Dividiu o palco e a direção do espetáculo Portela, patrão; Mário, motorista com Daves Otani. Trabalhou com os diretores João das Neves – Primeiras Histórias e As Polacas – flores do lodo, Marcelo Lazzaratto – Esperando Godot, Claudia Echenique – A falecida, Francisco Medeiros – Banho & Tosa e Rui Cortez – Projeto Karamázov.

Gustavo Bieberbach: Ator e produtor. Professor substituto do Curso de Teatro da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Doutorando e Mestre em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), 2015, possui bacharelado em Artes Cênicas também pela UFSC (2013), com habilitação em atuação, direção, dramaturgia e performance, e em Arquitetura e Urbanismo pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB) 2001. Participou de cursos de aperfeiçoamento com Cacá Corrêa (Cia. Stravaganza), Tiche Vianna (Grupo Barracão), Grupo LUME (Oficina Cortejo), Sassá Moretti (UFSC), John Mowat (Inglaterra), Lucio Herrera (UNAM/México), Teresa Pessenti (Fonoaudióloga e Bacharel em artes cênicas), entre outros.

Trabalha como ator desde 2004, atuando em espetáuclos contemplados em diversos editais de apoio à Cultura, de Florianóplis do estado de Santa Catarina, além de espetáculo premiado para circulação nacional, e seleção em edital de Projetos Culturais (2016) que contemplou Memórias da Resistência.

Ricardo Goulart: Ator. Doutorando e Mestre em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), 2016, possui bacharelado em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), 2013, com habilitação em atuação, direção, dramaturgia e performance. Possui cursos de aperfeiçoamento com diversos diretores de teatro, como Fernando Faria (UNILA), John Mowat (Inglaterra), Lucio Herrera (UNAM/México), Teresa Pessenti (Fonoaudióloga e Bacharel em artes cênicas), entre outros. Principais trabalhos como ator: A Ponte (2009), Em frente à frente Argentina (2009) e Diálogo em preto e branco para monólogo de Miguel (Contemplado com o 1º Edital de apoio à Cultura, do Fundo Municipal de Florianópolis/2012) e Paper Macbeth (Contemplado pelo Prêmio Myriam Muniz 2012 – Circulação PR e SC e Edital Cultura 2014 – Circulação Salvador/BA).

Companhia Embróglio

A Cia. Embróglio, de Florianópolis, dedica-se a trabalhos artísticos voltados às artes cênicas desde a sua fundação em 2004. Na época, o coletivo ainda era denominado como “Apatotadoteatro” e dedicava-se à pesquisa do teatro via universo infantil e teatro de animação. Nesse período, surgiram diversos espetáculos.

A partir de 2013, há intensificação de trabalhos com outros parceiros resultando em projetos como Festival Internacional de Teatro de Animação-FITA (2013-2018), Projeto GRIOT (2013-2015) e o espaço Experimental Engenho do Zé. Em 2017, além de outros trabalhos, cria o Projeto Memórias da Resistência que une as linguagens do teatro e audiovisual para discutir as memórias silenciadas pela Ditadura com foco em narrativas catarinenses, contemplado pelo Edital Cultura Viva, promovido pela SOL/SC e MinC e patrocínio do Edital de Eventos Comunitários da Fundação Cultural de Itajaí/SC. Para desenvolvimento de novos projetos, desde 2016, realiza suas pesquisas junto ao Núcleo de Estudos Práticos e Artísticos da América Latina (NuEPAL) sediado no Departamento Artístico Cultura (DAC) da UFSC. Está será a primeira montagem oriunda dessa parceria.

Ficha Técnica
Dramaturgia: Alejandro Robino (Argentina)
Tradução do texto: Camilo Urón e Marília Carbonari
Direção e figurinos: Mariana Corale
Elenco: Eduardo Osório, Gustavo Bieberbach e Ricardo Goulart
Criação e operação da luz/som: Rafael Motta
Assistência de montagem: Dani Brum
Orientação Cenográfica: Fátima Costa de Lima e Leandro Lunelli
Locução: Ana Paula Possapp
Assistência de Produção: Andréa Padilha, Paula Maba e Paulo Ramón
Coordenação do NuEPAL: Zélia Sabino
Apoio Institucional: UFSC / SeCarte / DAC / Projeto Cena Aberta e NuEPAL, e Grupo Imagens Políticas
Apoio: HABimóveis e SINTRAJUSC

 

Projeto Cena Aberta

Neste ano, o Projeto está retornando com uma programação mais intensa, que segue até o primeiro semestre de 2019. O Projeto Cena Aberta surgiu da atuação do Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na área artístico-cultural, junto à comunidade universitária e catarinense, nas últimas três décadas. Inserido no movimento cultural, a programação do Teatro da UFSC participa da agenda cultural de Florianópolis, contribuindo para a formação do público acadêmico e da comunidade. Como um espaço artístico já reconhecido, o Projeto Cena Aberta, coordenado por profissionais de teatro do DAC, vem tornar o Teatro da UFSC um lugar de acesso à comunidade universitária e externa para assistirem a espetáculos teatrais de referência, a preço popular. A comunidade tem acesso à agenda cultural, com uma programação anual, e os grupos teatrais participantes têm seus trabalhos divulgados e valorizados no meio acadêmico e na comunidade externa.

 

SERVIÇO

O QUÊ: apresentações de estreia do espetáculo “Maçã Podre”, da Cia. Embróglio

QUANDO: dias 23 e 24 de novembro de 2018 (sexta-feira e sábado, às 21 horas) e dia 25 (domingo, às 20 horas).

ONDE: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis (SC).

QUANTO: R$ 20,00 (inteira) R$ 10,00 (meia-entrada: estudante, professores, idosos, doadores de sangue e classe artística). Ingressos na bilheteria do teatro, que abre uma hora antes do início da sessão. A bilheteria não dispõe de máquina de cartão de débito/crédito.

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 anos.

CONTATO: Projeto Cena Aberta: Departamento Artístico Cultural (DAC) / Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis (SC) / (48) 3721-2383, 3721-3853 ou 3721-6493 | www.dac.ufsc.br |

CONTATO: Cia. Embróglio: Gustavo Bieberbach: (48) 99105-5939 (whatsapp)

E-mail: 

Página do face: https://www.facebook.com/CiaEmbroglio/

 

 Matheus Bonfim/Estagiário de Jornalismo/DAC/SeCArte/UFSC/ com informações e fotos do grupo

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Banda Calafate volta ao placo do Projeto 12:30 nesta quarta-feira, 21/11

19/11/2018 00:45

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A banda Calafate volta a se apresentar no palco do Projeto 12:30 nesta quarta-feira, dia 21, às 12h30min. Influenciados pela black music e por outros movimentos, a banda se apresenta com músicas autorais e também com releituras de artistas como Bob Marley, Jimi Hendrix, Chico Science, entre outros. O show, gratuito e aberto à comunidade, acontece em palco montado ao lado do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, em Florianópolis.

 

A banda

No primeiro semestre de 2015, dois músicos começam a morar juntos em uma casa no bairro do Pantanal, na rua do Calafate. A partir de encontros informais com outros amigos nas Jam Sessions, nasce o Calafate. Guiados pelo groove da Black Music, a banda vem construindo uma identidade musical com inspiração em blues, funk, reggae, jazz, samba, rock, maracatu e capoeira. Em 2016 a banda realizou uma turnê pela Argentina, adquirindo experiência na estrada e no cenário musical.

Os integrantes

André Poletto

Atual guitarrista do Calafate, André Polleto tem sua base no rock’n’nroll, principalmente em artistas como Led Zeppelin, Pink Floyd e Gran Funk Railroad. Quando conheceu os integrantes da banda, passou a desenvolver o gosto pelo reggae e pelo blues. É também grande fã dos ritmos africanos. Na música brasileira, é admirador de artistas como Tim Maia, Novos Baianos, Adoniram Barbosa, Alceu Valença, Zé Ramalho, entre outros.

Christiano Poletto

No teclado e no vocal, Christiano Polleto tem no seu estilo musical características do jazz, do reggae, do rock, além do ritmo latino do maracatu. Inspirado em artistas como Tim Maia, Bob Marley, Led Zeppelin, a orquestra argentina La Sasasa, entre outros, o músico procura absorver ensinamentos de cada um dos diferentes estilos musicais.

Cristhian Limbacher

Baterista, Cristhian tem sua raiz musical no ritmo pesado do punk rock. Logo migrou para a cadência suave do reggae music, se espelhando em artistas nacionais e internacionais como Ponto de Equilíbrio, Mato Seco, The Congos, Groundation e Bob Marley. Ao conhecer a banda Calafate, o baterista passa a fazer parte do intercâmbio musical com os integrantes, conhecendo e assumindo novos gêneros musicais como o funk, o soul, entre outros.

Jorge

Saxofonista, Jorge traz para a banda a arte dos instrumentos de sopro. Inicialmente influenciado pelo reggae, o jazz e o blues, através de artistas como Bob Marley, The Congos, ZZ Top e Jeff Cofins, com a entrada do saxofonista na banda Calafate, o funk norte-americano também passa a fazer parte do repertório de inspirações do músico.

Luigi

Baixista da Calafate, o músico foi influenciando por vários artistas como Novos Baianos, Tim Maia, Ponto de Equilíbrio, Dazaranha e outros. Internacionalmente, Stevie Wonder, Funkadelic, Sublime e Bob Marley, são alguns dos artistas que compõem o eclético repertório musical do baixista. Além de músicas tradicionais, também tem influência nas músicas folclóricas da região serrana.

Matheus

Compondo algumas letras e harmonias para as músicas da Calafate, o guitarrista e vocalista é um dos responsáveis pelo encaminhamento da banda na cena autoral. As influências do músico, que também servem de base para suas composições, vão desde artistas como Raul Seixas, Cazuza e Jim Morrison, até o rap nacional de Sabotagem, Chico Science, Criolo e Racionais.

Projeto 12:30

Realizado pelo Departamento Artístico-Cultural (DAC) da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Projeto 12:30 apresenta, quinzenalmente, às quartas-feiras, durante o período letivo, atrações culturais gratuitas, como música, dança e teatro, na praça da cidadania, ao lado do Centro de Cultura e Eventos, na UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto devem entrar em contato com o DAC pelos telefones (48) 3721-9447 ou 3721-3853, ou pelo e-mail .

 

SERVIÇO

O quê: apresentação da Banda Calafate

Quando: dia 21 de novembro de 2018, quarta-feira, às 12h30min.

Onde: Projeto 12:30, ao lado do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, Praça da Cidadania, Campus da UFSC, Trindade, Florianópolis-SC.

Quanto: gratuito e aberto à comunidade.

Contato: Projeto 12:30 – Departamento Artístico Cultural (DAC) / Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis (SC) / (48) 3721-2497, 3721-9447 e 3721-3853 – e-mail – www.dac.ufsc.br

 

[CW] DAC/SeCArte/UFSC, com informações da banda

Madrigal e Orquestra de Câmara da UFSC participam dos 30 anos do Arquivo Central da UFSC

19/11/2018 00:41

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Madrigal e Orquestra de Câmara da UFSC. Foto: Jair Quint/Agecom

Arquivo Central da UFSC celebra 30 anos com atividades nos dias 20 e 21 de novembro

 

O Arquivo Central da UFSC comemora, nos dias 20 e 21 de novembro, 30 anos de atividades. As celebrações ocorrem no auditório Elke Hering, no segundo piso da Biblioteca Universitária (BU).

Durante as manhãs de terça e quarta, 20 e 21 de novembro, serão promovidas duas palestras e uma mesa-redonda sobre temas relacionados à gestão, práticas, experiências e preservação da memória institucional. Além dessas atividades, haverá um sarau literário e uma apresentação e do Madrigal e da Orquestra de Câmara da UFSC.

Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público.

Clic na imagem para ampliá-la.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Notícia publicada em https://noticias.ufsc.br/, em 15/11/2018 13:00.

15/11/2018 02:55

Coral e Orquestra de Câmara da UFSC se apresentam na Mostra de Corais de Florianópolis, dia 18/11, às 19 horas. Clic na imagem e saiba mais.

15/11/2018 02:32

O documentário “Anauê!”, de Zeca Nunes Pires, estreia na TV UFSC, dia 11/11 às 18h30. Clic na imagem e saiba mais.