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Watch Out Jazz Quartet nesta quarta no Projeto 12:30

05/09/2012 23:00

Fernando “Trovão” Rocha da Silva – baixista da banda

Com reinício das aulas esta semana, quem passar pela frente do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) nesta quarta-feira, 5 de setembro, às 12h30min, ouvirá o som do jazz ecoando.  O Projeto 12:30 recebe, em sua primeira apresentação do semestre, o grupo Watch Out Jazz Quartet, que tocará um repertório baseado principalmente nos chamados “standards de jazz” – músicas do estilo com harmonias amplamente conhecidas. O Watch Out Jazz Quartet traz para o público um repertório de muita improvisação, fazendo releituras das canções em seu estilo particular, dando espaço para a criatividade e interação entre os músicos.

Integrantes

Ricardo Brandão tem 19 anos. Baterista e percussionista, começou seus estudos musicais ainda no colégio, onde participou de grupos de percussão e de aulas de bateria com o professor João Basañes, da banda Dazaranha.  Também estudou com o professor Victor Bub, do Trio Butiá, com o qual aprofundou seus conhecimentos de bateria e pandeiro dentro da linguagem dos ritmos brasileiros. Participou de oficinas em Itajaí e Curitiba, fazendo cursos com percussionistas como Marco Suzano, Valéria Valente e Celsinho Silva.  Teve a oportunidade de aprender com os bateristas Cláudio Infante, Maguinho de Alcântara, Zé Eduardo Nazario, Marcio Bahia, Bob Wyatt, Lucas da Rosa, Edu Ribeiro e Mário Gusso. Nos últimos anos estudou harmonia e arranjo e atualmente é graduando do Curso de Licenciatura em Música pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

Wslley Risso é guitarrista e natural de São Paulo. Estudou com profissionais como Jonas Santanna, Olmir Stockler (Alemão) e Mozart Mello. Passou mais de um anoem San Diego, cidade do estado da Califória, nos EUA, onde teve a oportunidade de estudar com diversos guitarristas, além acompanhar o saxofonista James Cole.Em Florianópolis Wslley tem atuado em grupos instrumentais como o Trio Butiá e acompanhado artistas locais em shows e gravações, além de trabalhar como produtor musical.

Giann Tomasi é florianopolitano e toca saxofone. Graduado no Curso de Licenciatura em Música pela UDESC, foi integrante do noneto de música instrumental Poré-Poré, onde teve a oportunidade de se apresentar ao lado de grandes ícones da música Brasileira, como Arismar do Espírito Santo, Vinicius Dorin, Hermeto Pascoal e Alessandro Kramer. Com este grupo, fez parte da programação do Circuito Cultural Banco do Brasil no ano de 2005. Atualmente trabalha como professor de música e saxofonista em diversos grupos e gravações na cidade.

Fernando “Trovão” Rocha da Silva é natural de Curitiba e formado no Curso de Licenciatura em Música da UDESC. Começou seus estudos aos 14 anos com o contra-baixista Renato Valério. Participou de diversas bandas, nos mais variados estilos. Trovão já participou de oficinas e workshops, onde teve a oportunidade de estudar e tocar com grandes músicos do cenário brasileiro, como Ronaldo Saggiorato, André Neiva, Daniel Santiago, Gabriel Grossi, André Vasconcelos, André Marques, Toicinho Batera, Paulo Braga, Genil Castro, Kiko Freitas, João Castilho, Thiago do Espírito Santo, Arismar do Espírito Santo, Toninho Horta,  Endrigo Betega e Jorge Helder.

 

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura (SeCult) da UFSC e apresenta semanalmente atrações culturais, como música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para

 

SERVIÇO:

O QUÊ: Show com Watch Out Jazz Quartet.

ONDE: Projeto 12:30 na Concha Acústica da UFSC, Praça da Cidadania, Campus Universitário, Florianópolis-SC.

QUANDO: Dia 5 de setembro de 2012, quarta-feira, às 12h30min.

QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.

CONTATO: http://www.myspace.com/trovaorocha – Visite www.dac.ufsc.br

 

Por Kadu Reis – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30, DAC: SECULT: UFSC, com informações e foto do grupo.

[Atualizado em 05.09.12 às 23h00]

Peça “Os pássaros se vão com a morte” estreia no Teatro da UFSC

30/08/2012 12:01

As apresentações do espetáculo acontecem nos dois primeiros finais de semana de setembro

“Os pássaros se vão com a morte”, texto do venezuelano Edílio Peña que fala sobre a liberdade negada, será encenado pela Companhia Teatro Latino Americano CHAMA no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha) nos dias 1, 2, 7, 8 e 9 de setembro. A peça dirigida por Maria Luiza Leite e Carlos Silva, tem no palco apenas duas atrizes, Elise Schmithausen e Vera Lúcia; uma interpreta a Mãe da história, a outra a Filha e o já falecido Pai. A produção tem apoio institucional da UFSC, por meio do Departamento Artístico Cultural, que administra o teatro, e da Secretaria de Cultura, que havia dado apoio de patrocínio a esta e a outras produções do grupo.

“Os Pássaros se vão com a morte” é uma história dramática da realidade viva latino-americana, onde uma mãe se agarra à memória do marido morto, invocando o seu espírito através da filha, em busca de vingança e de manter-lhe viva a memória. Trata de alguns aspectos da realidade venezuelana, como a marginalidade, a prostituição, a solidão, o abandono e a presença do elemento mágico e misterioso da cultura, como é o caso do culto à rainha Maria Lionza – uma deidade cultuada na Venezuela, como uma “espécie” de orixá. Esta fusão do real/maravilhoso ressalta alguns recursos particulares da nossa cultura popular, mas projeta por sua vez uma problemática que transcende a época, lhe conferindo um caráter universal.

A obra se estrutura a partir de um discurso dialógico estabelecido por dois interlocutores unidos por uma relação sanguínea: Mãe e Filha. Esta última, em algumas cenas, se desdobra para representar o personagem referencial, o Pai, que de alguma maneira inspira as ações de toda a obra. A presença fantasmagórica do Pai permite que a Mãe realize vários desejos frustrados: o prazer sexual e a vingança por ver-se viúva, solitária, esquecida.

No texto do venezuelano Edílio Peña, os diálogos dos personagens servem para identificar a classe social a qual pertencem, vivendo em um ambiente hostil e marginal, capaz de produzir sonhos pouco acalentadores para as personagens. O drama está marcado pelas angústias, sofrimentos, solidão, abandono e frustração social e econômica das personagens.

O Grupo Teatral

A Companhia Teatro L. A. CHAMA foi fundada em 2010 e conta com artistas vinculados ao curso de Arte Cênicas da UFSC e ao Programa de Pós-Graduação em Teatro da Universidade do Estado de Santa Catarina. O grupo tem por objetivo pesquisar, reconhecer, experimentar, encenar, promover e difundir o teatro e a cultura latino-americana. Deste modo, pretende adquirir reconhecimento na região Sul do Brasil e no meio acadêmico, sem deixar de ser uma companhia autossustentável e dinâmica. Através do teatro busca conhecer a América Latina e formar uma consciência de latinidade entre os seus membros.

Dentre os valores prezados pelos integrantes estão a união, o amor pelo teatro, o respeito com o público e o senso crítico para aprimorar cada vez mais o trabalho. Com isso, desde a estreia nos palcos já trabalharam em  três espetáculos e apresentaram-se em Florianópolis, Curitiba e Campo Grande.

A primeira peça do grupo foi “Em frente à Argentina”, depois disso foram trabalhados os textos de “…In Memoriam” e “Sonho de uma noite de verão”. Atualmente, está em finalização a produção das peças “Canción de cuna para un anarquista” e “Ligeros de Equipaje”, do chileno Jorge Díaz, e “El cruce sobre el Niágara”, do peruano Alonso Alegría.

SINOPSE

Duas mulheres solitárias, uma obcecada e que se agarra à memória do marido morto para satisfazer-lhe os desejos sexuais. A outra que sonha fugir dos intermináveis rituais espirituais e abusos sofridos. Dois fantasmas coagulados no tempo e no espaço, brotando da memória impregnada num velho casebre.

“Os pássaros se vão com a morte” é uma pequena parcela da realidade venezuelana, com a religiosidade do culto à Maria Lionza e as problemáticas humanas.

SERVIÇO

O QUÊ: peça teatral “Os pássaros se vão com a morte”

QUANDO: dias 1, 2, 7, 8 e 9 de setembro de 2012, às 20h

ONDE: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis

QUANTO: R$20,00 ainteira e R$10,00 ameia-entrada. Tem direito à meia-entrada: estudantes apresentando documento (vale o atestado de matrícula) e idosos acima de 65 anos e idosas acima de 60 anos, com documentação que comprove a idade. A bilheteria abre uma hora antes do início do espetáculo.

*A peça não é recomendada para menores de 18 anos

CONTATO: Cia. L.A. CHAMA (http://teatrolachama.blogspot.com)

e-mail:

telefones: (48) 8819-7428 / 8822-2112

Fonte: Bruna Andrade – Acadêmica de Jornalismo, Estagiária no DAC: SECULT: UFSC

 

Teatro da UFSC recebe a peça Anti-Nelson Rodrigues

21/08/2012 15:29

 

No ano do centenário de Nelson Rodrigues, os grupos teatrais Dearaquecia, Experiência Subterrânea e Teatro que Roda se reúnem para apresentar a peça do “Anjo Pornográfico”

 

O Teatro da UFSC recebe a peça “Anti-Nelson Rodrigues”, ganhadora do “Prêmio Funarte Nelson Brasil Rodrigues: 100 anos do Anjo Pornográfico”, nos dias 24, 25 e 26, às 20h e 30min. Os grupos teatrais Dearaquecia, Experiência Subterrânea e Teatro que Roda se uniram para fazer o espetáculo e com o prêmio ganharam a montagem e apresentações no Rio de Janeiro e Florianópolis, cidade natal de dois dos grupos. A peça começou a ser produzida em abril deste ano e teve sua estreia no início do mês, no Festival A Gosto do Nelson.

Apesar de ser obra de Nelson Rodrigues, a peça foge dos elementos comuns do autor e retrata uma história em que o amor é maior que a canalhice e o dinheiro. O enredo é estimulante, faz repensar as imagens de Nelson e permite a experimentação com o uso de vários espaços.

A parceria dos grupos teatrais propõe uma encenação não-convencional, em que é usado o palco e todas as instalações da sala teatral, conectando-se por meio de projeções de vídeo. Essa proposta de apresentação está relacionada com a noção de teatro ambientalista, que o diretor da peça, André Carreira, aprendeu ano passado, quando trabalhou nos Estados Unidos com o pesquisador e também diretor teatral Richard Schechner.

Este é o primeiro trabalho em parceria dos grupos teatrais Dearaquecia, Experiência Subterrâne e Teatro que Roda, porém grande parte dos integrantes já trabalharam juntos em outros projetos. A Dearaquecia Teatral é constituída por atores graduados na Universidade Estadual do Estado de Santa Catarina (UDESC) e que durante sua formação participaram do ÁQIS – Núcleo de pesquisa sobre processos de criação artística, coordenado por André Carreira. O Grupo Teatral Experiência Subterrânea existe desde 1995 e surgiu de uma atividade pedagógica também com André Carreira, no curso de Artes Cênicas da UDESC. O Grupo Teatro que Roda é de Goiânia e formou-se em 2003 e também já havia trabalhado antes com o diretor Carreira.

André Carreira trabalha no ramo teatral desde 1979. Formou-se em Educação Artística na Universidade de Brasília, estudou direção teatral na Escuela Municipal de Arte Dramático de Buenos Aires e fez doutorado em teatro na Universidad de Buenos Aires. Atualmente, o diretor é professor do Programa de Pós-Graduação em Teatro da Universidade do Estado de Santa Catarina, coordenador da ÁQIS e representa a área de Artes Cênicas junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

SINOPSE

A  peça narra a história de Oswaldinho, filho de Tereza e Gastão, jovem mimado pela mãe e desprezado pelo pai. Inescrupuloso, ladrão e mulherengo, se torna dono de uma das fábricas do pai e se apaixona por uma funcionária recém-contratada, a jovem incorruptível Joice. Acostumado a ter tudo o que quer, Oswaldinho tenta ‘comprar’ Joice, que anseia por um amor desde menina e não se deixa levar pelo dinheiro.

Nelson Rodrigues: O Anjo Pornográfico

Nascido em 23 de agosto 1912, Nelson Falcão Rodrigues foi um dos mais influentes dramaturgos brasileiros. Embora pernambucano, morou desde pequeno no Rio de Janeiro.

Seu pai era proprietário do jornal A Manhã, no qual Nelson trabalhou como repórter policial. Foi exercendo a profissão de jornalista que acumulou experiência para escrever suas peças sobre a sociedade.

A estreia no teatro foi com a peça “A mulher sem pecado”, mas o sucesso definitivo veio em seguida com a encenação “Vestido de noiva”. Com uma obra realista, Nelson tentou transpor a tragédia grega para sociedade carioca. Apesar das polêmicas sobre obras e problemas enfrentados com a censura, seu valor dramático foi reconhecido de por grande parte dos diretores, atores e críticos da época.

Depois de sofrer um aneurisma na aorta e passar por diversas cirurgias, a saúde do autor ficou debilitada. Nelson Rodrigues morreu 21 de dezembro de 1980.

Prêmio Funarte Nelson Brasil Rodrigues: 100 anos do Anjo Pornográfico

A Fundação Nacional das Artes (Funarte) premiou em abril deste ano encenações das 17 obras do dramaturgo Nelson Rodrigues, tendo contemplado um espetáculo de cada texto. O objetivo era promover a apresentação das peças dramáticas do autor no ano de seu centenário. O prêmio teve a inscrição de artistas, produtores, companhias, grupos, associações, cooperativas ou empresas, com ou sem fins lucrativos, de natureza cultural.

 

SERVIÇO

O QUÊ: Peça “Anti-Nelson Rodrigues!

QUANDO: 24, 25 e 26 de agosto, às 20h e 30min

ONDE: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), Praça Santos Dumont, Trindade,

Florianópolis

QUANTO: R$10,00. Estudantes pagam meia (R$5,00) apresentando o atestado de matrícula.

CONTATO: (48) 3365-1925 ou (48) 9622-9333 – Produção

 

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura da UFSC.

Fonte: Bruna Andrade – Acadêmica de Jornalismo, Estagiária no DAC: SECULT:

UFSC

Carmen Fossari lança livro na Bienal de São Paulo

14/08/2012 20:12

Carmen Fossari lança livro na 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

“Lua, Palavra Nua” é a segunda obra impressa da autora

Carmen Fossari, coordenadora há três décadas da Oficina Permanente de Teatro do Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura da UFSC, lançou no último dia 10 de agosto o seu livro “Lua, Palavra Nua”, na Bienal Internacional do Livro de São Paulo. O livro de poesias tem o prefácio assinado pelo dramaturgo, músico e historiador Romário Borelli, que disse que a obra representa uma geração que viu o mundo com os olhos dos sentinelas da América Latina. Essa é a segunda obra impressa de Carmen, que teve seu primeiro livro, “Heresia”, lançado no ano passado.

“É uma experiência gratificante estar dentro de um mar de livros e saber que uma gotinha deste mar de livros é de sua autoria”, disse Carmen Fossari sobre estar lançando um livro em um evento tão grande como a Bienal Interncional do livro de São Paulo. A autora escreve sobre vários temas em seu novo trabalho, mas sempre influenciada pela sua sensibilidade e gosto pela liberdade. O próximo livro, “A Recriação do Mundo” já está em andamento e será um poema épico, com caráter anarquista.

Apesar de nenhum de seus livros terem sido publicados internacionalmente, Carmen Fossari é reconhecida no exterior desde 2007, através da internet. Ela conta que recebeu um e-mail de Fernando Arrabal, dramaturgo espanhol sobre o qual escreveu uma poesia, e que ele disse que se emocionou e gostou tanto que a publicou em seu blog. Um poema escrito para Garcia Lorca, publicado em Madrid, também fez sucesso e foi incorporado às publicações oficiais da obra de Lorca.

Fossari que, além de coordenar a Oficina Permanente de Teatro do DAC, é diretora artística do Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC e já participou de 70 peças teatrais, fala que o teatro nasce da poesia. Ela cria roteiros e espetáculos a partir da poesia e diz que “as artes cada vez mais ultrapassam em texturas seus próprios limites”.

 

Fonte: Bruna Andrade – Acadêmica de Jornalismo, Estagiária no DAC: SECULT: UFSC

 

Oficina do DAC apresenta sessão de documentários

08/08/2012 14:02

Nesta quarta-feira, dia 08/8, às 19 horas, no Teatro da UFSC, o Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura da UFSC, apresenta os trabalhos produzidos pelos alunos da Oficina de Formação do Olhar para a Realização de Documentários. Será uma hora de projeção de 15 trabalhos, seguidos de debate e troca de experiências. O evento é gratuito e aberto ao público.

A oficina integra o projeto Cursos e Oficinas Livres de Arte do DAC, oferecido semestralmente à comunidade. A oficina de documentário, concentrada em julho, foi ministrada pela profissional Rosana Cacciatore. Saiba mais sobre a oficina e a ministrante no link Cursos e Oficinas de Arte no site www.dac.ufsc.br

Veja a seguir uma breve entrevista sobre a oficina:

Qual a diferença entre a oficina do ano passado e a deste ano?

Rosana: Dentro das etapas de uma produção documental, na do ano passado trabalhamos até a fase de preparação de projeto para realização de um documentário. Neste ano os alunos foram além do projeto e produziram imagens. A ideia era que

produzissem, que colocassem a mão na massa. Não estávamos preocupados com o suporte da captação, cada um fez o seu ‘pequeno’ documentário do início ao fim, ou seja, captaram imagens com equipamento que dispunham. Tivemos captação de imagens desde celular a câmeras mais sofisticadas de alta resolução, e também eles mesmos editaram, ou seja, finalizaram, a partir de um programa de edição de simples operação.

O que será apresentado nesta quarta-feira?

Rosana: Juntamos todos os trabalhos, cerca de 15 documentos de aproximadamente 5 minutos cada um. O resultado é uma diversidade de imagens e de olhares. Os temas são os mais diversos, do mais cotidiano, como a rua em que se mora, à polêmica transformação da reserva do arvoredo em parque.

Como os alunos foram orientados para produzir os seus documentários?

Rosana: Além de passarmos uma semana vendo e analisando imagens, produções documentais de diversos períodos e lugares, a ideia básica foi desmistificar a forma clássica de produção de documentário. Todos podemos fazer documentários, encontrar uma linguagem própria, simples que seja, mas sensível à realidade que nos cerca.

Como foi a participação dos alunos?

Rosana: Foi bastante interessante e motivadora essa experiência. O grupo era bem diversificado, de alunos de pós-graduação a pessoas sem nenhum envolvimento com a academia. As aulas foram à noite, em dias de muito frio e chuva, e os alunos estavam todos lá. Fiquei muito satisfeita. O importante dessa proposta é habilitá-los à expressão cinematográfica, de terem a experiência com a linguagem. Apropriar-se de uma linguagem é um gesto político. É sair da passividade da recepção infinita de imagens que se vive hoje para uma posição ativa de produção de imagem.

 

SERVIÇO:

O QUÊ: Sessão de Documentários de Oficina de Arte do DAC

QUANDO: Dia 8 de agosto de 2012, quarta-feira, às 19 horas.

ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha. Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

Visite www.dac.ufsc.br

 

Fonte: [CW] DAC: SECULT: UFSC, com entrevista realizada por Clóvis Werner.

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