Oficina Permanente de Teatro

Alunos da OPT no Teatro da UFSC

A Oficina Permanente de Teatro – OPT tem por objetivo uma vivência na área das Artes Cênicas compreendendo o estudo teórico e a vivência teatral. Possui uma grade disciplinar básica denominada “de como ser para representar ou ser”. A cada turma, dependendo da vocação do grupo aí formado, ela realiza o processo de montagem seguindo a tendência natural do grupo. Esta vivência poderá ser de Teatro de Rua, de Mímica, de montagem dos Clássicos. Depois desta etapa, os alunos, que de fato sintonizam sua vocação, podem integrar o elenco do Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC.

Desde 1982, a Oficina Permanente de Teatro, vinculada ao Departamento Artístico Cultural da UFSC, realiza suas atividades na formação do ator/cidadão.

Do ano de 1977 a 1981, o então Setor de Teatro da UFSC, oferecia o Curso Livre de Formação de Ator, com disciplinas inter-relacionadas (corpo, voz, história do teatro) ministradas por Carmen Fossari, que desde então formulou o método “de como ser para representar outro ser”.

A partir de 1982, com a inclusão de outros profissionais da área teatral, o curso foi transformado em OPT – Oficina Permanente de Teatro.

Entre os trabalhos apresentados pela OPT destacamos as montagens: A Invasão, de Dias Gomes; Cotidianos – Textos , de Ivo Bender; Quanto custa o Ferro, de Bertolt Brecht; Somatória – Coletânea de Poesias, de vários poetas catarinenses e brasileiros; e, as Leituras Dramáticas Encenadas, que são etapas imediatamente anteriores às montagens – pois possuem marcação de luz, figurino, cenografia, porém os atores em cena ainda se apóiam no texto escrito. São elas: Mary Stuart, de Schiler; Ubu Rei, de Alfred Jarry e O Inimigo do Povo, de Ibsen – essas três peças foram reunidas no trabalho A perspectiva do poder; Liolá, de Luigi Pirandello; O Homem e o Cavalo, de Oswald de Andrad; O Túnel, de Gianfrancesco Guarnieri; O Auto dos 99%, de Oduvaldo Viana Filho; Esquetes Cômicos Audazes e Mordazes; e Teatro de Rua.

 

DE COMO SER: trabalhados conhecimentos do corpo individual, relação do corpo no meio social, corpo no espaço, jogos de desinibição, interpretação e improvisação. Despertar a consciência do ser corporal individual e social.

COMO SER PARA REPRESENTAR OUTRO SER: Os métodos de criação da personagem são instaurados na OPT: Interpretação, Expressão Corporal, Técnica Vocal, além de Estudos da História Universal do Teatro, Dramaturgia Universal e Nacional, e Gêneros Teatrais.

Essa metodologia teatral tem sido desenvolvida a partir de investigações na própria OPT, e também tem sido aplicada em outros grupos teatrais catarinenses e, mais recentemente, em outros espaços e universidades da América Latina, comoem Porto Rico, México e Argentina.

Ao longo desses anos, a OPT contou também com outras parcerias significativas, como a UFRJ, Funarte e IBAC – Instituto Brasileiro de Arte e Cultura, e professores do Chile.

Veja currículo de Carmen Fossari.

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