Espetáculo “Clownsificados” do Grupo Abaporu será apresentado no Teatro da UFSC, dia 29/6

24/06/2018 22:44

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“Clownsificados”.Foto Divulgação.

O Grupo Teatral Abaporu, fundado há quatro anos, apresenta “Clownsificados”, o seu segundo espetáculo, neste final de semana no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha). As apresentações ocorrem nos dias 29 de junho (10h e 15h) e nos dias 30 de junho e 1º de julho às 20h30min. Os ingressos para o espetáculo custam R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia-entrada), e começam a ser vendidos na bilheteria do teatro uma hora antes do início da sessão ou por meio dos integrantes do grupo ao longo da semana. A apresentação na Universidade integra o Projeto Cena Aberta do Departamento Artístico Cultural (DAC)/SeCArte da UFSC.

O Espetáculo

Formado dentro do curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Grupo Abaporu apresenta “Clownsificados”, um espetáculo que aborda, de forma cômica, a triste realidade da vida do artista. O grupo leva aos palcos um divertido enredo, onde quatro palhaços desempregados buscam uma nova fonte de sustento diante do público. Valendo-se de uma dose certa de humor, o trabalho questiona o fazer artístico e os problemas de não se poder ganhar a vida somente com a arte.

Com mais de três anos de pesquisas em torno das máscaras (da neutra ao clown), este é o segundo espetáculo do grupo – que em 2017 estreou “Pegando do Resto”, espetáculo que também segue no repertório. Em “Clownsificados” é explorada a linguagem da menor máscara do mundo: o nariz vermelho. A peça apresenta palhaços em situações atrapalhadas nas quais tentam desempenhar um papel que não lhes foi vocacionado. O espetáculo possui ainda acessibilidade para o público surdo, grande preocupação do grupo em suas montagens.

“Clownsificados”. Foto Divulgação.

Sinopse

A vida nem sempre é feita de sorrisos, nem mesmo quando você nasceu para ser palhaço. Quando faltam as gargalhadas, falta também o papel-moeda. O que seria do artista se ele fosse forçado a não mais fazer arte? Como se sairia tendo que performar um papel que não o de sua natureza? Em “Clownsificados” os palhaços do Grupo Abaporu tentam ganhar a vida em outros trabalhos. Quatro clowns a procura de um emprego encontram em uma folha de jornal a solução: uma plateia!

Histórico do Grupo

O grupo, inicialmente de pesquisa acadêmica, formou-se no ano de 2014 dentro do curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O foco da companhia gira em torno do interesse pelas fascinantes máscaras larvárias, e especificamente pela pedagogia do pedagogo teatral francês Jaques Lecoq. Partindo da orientação de Sassá Moretti, professora da UFSC e coordenadora do FITA (Festival Internacional de Teatro de Animação), os seis integrantes do grupo, composto por discentes e egressos do Curso de Artes Cênicas da UFSC, desenvolvem nestes anos inúmeras pesquisas em torno da máscara. O grupo conta ainda, com apoio de produção de Olivia Dias, egressa da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). O nome “Abaporu” batizou o grupo devido à estética das máscaras larvárias, que tradicionalmente têm proporções muito maiores do que o rosto humano, assim como no quadro homônimo da pintora Tarsila do Amaral.

 

“Clownsificados”. Foto Divulgação.

Ficha técnica

Direção: Blenda Trindade e Laura Wilbert Gedoz
Elenco: Igor Gomes, João Quinalha, Maykon José e Pitita Blasius.
Dramaturgia, trilha sonora e engenhocas: Grupo Abaporu
Produção Executiva: Olivia Dias
Classificação etária: a partir de 8 anos
Duração: 45 minutos

 

Projeto Cena Aberta

Neste ano, o Projeto está retornando com uma programação mais intensa, que segue até o primeiro semestre de 2019. O Projeto Cena Aberta surgiu da atuação do Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na área artístico-cultural, junto à comunidade universitária e catarinense, nas últimas três décadas. Inserido no movimento cultural, a programação do Teatro da UFSC participa da agenda cultural de Florianópolis, contribuindo para a formação do público acadêmico e da comunidade. Como um espaço artístico já reconhecido, o Projeto Cena Aberta, coordenado por profissionais de teatro do DAC, vem tornar o Teatro da UFSC um lugar de acesso à comunidade universitária e externa para assistirem a espetáculos teatrais de referência, a preço popular. A comunidade tem acesso à agenda cultural, com uma programação anual, e os grupos teatrais participantes têm seus trabalhos divulgados e valorizados no meio acadêmico e na comunidade externa.

 

SERVIÇO

O QUÊ: apresentação do espetáculo “Clownsificados”, com o Grupo Teatral Abaporu.

QUANDO: dia 29 de junho (10h e 15h), e nos dias 30 de junho e 1º de julho de 2018 às 20h30min., (sexta, sábado e domingo)

ONDE: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis (SC). Telefone:  (48) 3721-3853

QUANTO: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia-entrada); a bilheteria abre uma hora antes do início da apresentação da peça.

Classificação Indicativa: a partir de 8 anos

CONTATO:  Grupo Abaporu:  tel. (48) 9 9805-3283 / email. /
facebook.com/grupoabaporu / instagram.com/ grupoabaporu

 

Paulo Marcos de Assis / Estagiário de Jornalismo / DAC / SeCArte / USFC

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17/06/2018 22:52

Projeto 12:30 recebe apresentação musical de Gabriela Maia, dia 20/06. Gratuito e aberto à comunidade.  Clic na imagem e saiba mais.

Projeto 12:30 recebe apresentação musical de Gabriela Maia, dia 20/06

17/06/2018 22:43

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Gabriela Maia. Foto Divulgação.

Na próxima quarta-feira, dia 20 de junho, o palco do Projeto 12:30 recebe o show da cantora Gabriela Maia. Filha do cantor, contrabaixista e compositor Mustache Maia, Gabriela Maia também é influenciada pelo som do Blues. A cantora estará acompanhada dos instrumentistas Luis Mega, no teclado, Wilson Souza, na bateria e Juliano Rosa, na guitarra. O show é gratuito, aberto à comunidade e será realizado às 12h30min. em palco montado ao lado do Centro de Cultura e Eventos da USFC, em Florianópolis.

Filha do artista Mustache Maia, Gabriela esteve inserida desde cedo no meio musical. E o pai, além de participar da construção cultural da filha, é também grande admirador da artista que ela vem se tornando. “Com suas composições em inglês, mostra ter um talento nato e o Blues correndo nas veias em suas músicas. As composições próprias trazem um ritmo denso e dançante para ninguém ficar parado. Difícil entender como alguém de pouco mais de um metro e meio consegue guardar um vocal que vai deixar você boquiaberto”, comenta o músico.

Projeto 12:30

Realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Projeto 12:30 apresenta, quinzenalmente, às quartas-feiras, durante o período letivo, atrações culturais gratuitas, como música, dança e teatro, junto à Praça da Cidadania, ao lado do Centro de Cultura e Eventos, na UFSC. Artistas e grupos interessados em se apresentar no Projeto devem entrar em contato com o DAC pelos telefones (48) 3721-2497, 3721-9447 e 3721-3853 / www.dac.ufsc.br – pelo e-mail:

 

SERVIÇO:

O QUÊ: apresentação musical de Gabriela Maia

QUANDO: quarta-feira, dia 20 de junho de 2018, às 12h30min.

ONDE: Projeto 12:30, ao Lado do Centro de Cultura e Eventos, Praça da Cidadania (ao lado do Laguinho), Campus da UFSC, Trindade, Florianópolis (SC).

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Projeto 12:30: Departamento Artístico Cultural (DAC) / Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis (SC) / (48) 3721-2497, 3721-9447 e 3721-3853 / www.dac.ufsc.br /

Paulo Marcos de Assis / Estagiário de Jornalismo / DAC / SeCArte / UFSC

14/06/2018 03:38

3º Colóquio Internacional FITA – espetáculos do dia 14/6: “O Príncipe Feliz” e “E.N.T.R.E.”. Clic na imagem e saiba mais.

Átila Ramos lança livro sobre Cinemas de Rua de Florianópolis, no FAM 2018, dia 20/6

14/06/2018 03:18

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Átila Ramos com pintura de sua autoria apresentada na UFSC. Foto de Criss Melo.

Nesta 22º edição do “Florianópolis Audiovisual Mercosul” (FAM 2018), que ocorre entre os dias 19 e 24 de junho, o artista plástico e escritor Átila Ramos fará o lançamento do seu recente livro “Cinemas (de rua) de Floripa: a história dos cinemas de rua de Florianópolis (mudos e sonoros) desde 1900”. O lançamento do livro, com a presença do autor em sessão de autógrafos, será realizado no dia 20, às 17 horas, no Hall Superior do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. A obra é resultado de uma pesquisa de 4 anos do autor sobre os cinemas de Florianópolis, registrando uma memória com mais de 100 anos de história na cidade.

A obra foi lançada na UFSC, há poucos meses, durante exposição de pinturas de Átila Ramos sobre “Cinemas de Rua de Florianópolis”. Alguns exemplares do livro – que tem o apoio de impressão da Secretaria de Cultura e Arte, da Universidade Federal de Santa Catarina – foram doados para instituições culturais.

Lançamentos de livros no FAM

Além da obra de Átila Ramos, o FAM também abre espaço para o lançamento de mais dois livros físicos e um e-book.  “Desvendando a Ancine”, de Vera Zaverucha, será lançado no dia 21. O lançamento do e-book “Televisão e Cinema – O audiovisual contemporâneo em múltiplas vertentes”, organizado por João Martins Ladeira, Dario Mesquita, Felipe Muanis, Gustavo Daudt Fischer, João Carlos Massarolo, Leandro R. Lage, Rafael Teixeira Tassi, Sonia Montaño e Suzana Kilpp, será no dia 22. No dia 23, o jornalista e crítico de cinema Celso Sabadin vai lançar o “História do cinema para quem tem pressa” (Valentina, 2018), no qual ele resume em 200 páginas uma longa e rica trajetória iniciada com os irmãos Lumière, no século 19, até os dias de hoje.

O Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM), evento que congrega festival e fórum, na sua 22º  edição, é realizado de 19 a 24 de junho no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Acompanhe a programação do evento pelo site www.famdetodos.com.br

Imagem da capa do livro.

Sobre o Livro

O livro de 120 páginas traz ilustrações com as obras do artista e recortes de jornais antigos que retratam os filmes em cartaz naquela época. A narrativa se divide em duas fases principais: uma sessão dedicada aos primórdios do cinema em Florianópolis, com os cinemas mudos; e outra sessão dedicada aos cinemas sonoros, que começam a surgir na cidade a partir de 1931.

A primeira fase retratada no livro resgata nomes como o “Cinema Art-Nouveaux”, inaugurado no ano de 1910, e que funcionava no Teatro Álvaro de Carvalho, depois denominado Cinema Theatro, que foi um local importante para a arte cinematográfica na cidade; o “Cinema Círculo”, fundado pela Igreja Católica em 1912; passando pelo luxuoso “Internacional Cinema”, na atual rua João Pinto, fundado em 1924; e chegando até a construção do Centro Arquidiocesano Dom Joaquim, que abrigou o Cine Theatro Centro Popular, de 1930 – o último espaço inaugurado na era dos cinemas mudos na cidade, mas o cinema sonoro já chegaria à cidade no ano seguinte.

Já na segunda sessão do livro, o autor inicia destacando a chegada do primeiro cinema sonoro na ilha, o “Cinema Palace” (em 1931) – na esquina da rua Arcipreste Paiva com a Tenente Silveira –, numa realização de dois empresários que se unem para implantar o cinema falado. “Alvorada do Amor”, “que encerra lindos números de música”, é o primeiro filme a ser exibido, marcando o início de uma nova era nos cinemas de rua de Florianópolis.

A partir daí, o autor vai percorrendo os vários cinemas de rua da cidade, passando, entre eles, pelo Cine Imperial, Cine Rex, Cine Odeon, Cine Cecontur, Cine São José, Cine Art 7. Um percurso repleto de informações sobre a história dos cinemas de rua da cidade, que muita gente não conhece

Sobre o Escritor e Artista Plástico

Átila Ramos é natural de Florianópolis, nascido no bairro Saco dos Limões (1944), onde passou a infância. Desde cedo teve facilidade com os desenhos e já no primário a professora percebia sua habilidade que o destacava entre os demais colegas. No segundo grau, era o escolhido da turma para apresentar os desenhos desenvolvidos na disciplina de Educação Artística durante o ano letivo.

Encaminhando-se para a conclusão do segundo grau, Átila vê na Engenharia Mecânica a possibilidade de unir sua vocação artística aos projetos técnicos da profissão: “Eu aprendi bem cedinho que o campo da engenharia é vasto. Eu poderia trabalhar na prancheta, com desenhos, projetos […]”.

Graduou-se na Universidade Federal de Santa Catarina, onde atuou como professor do Departamento de Expressão Gráfica, ministrando aulas de desenho técnico para os cursos de engenharia. Logo que se formou, entrou para a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) como engenheiro, onde trabalhou por 37 anos.

Desde que exercia seus trabalhos como engenheiro na CASAN, Átila já demonstrava possuir um olhar zeloso à preservação da memória. Após 8 anos na Companhia, Átila realiza uma pesquisa sobre a história do saneamento em Florianópolis – o que vem a se tornar o seu primeiro livro, lançado em 1984.
Como autor, Átila Ramos lançou também uma série de 3 livros sobre a história do Carnaval na Ilha de Santa Catarina. O primeiro lançado em 1997 (Carnaval da Ilha) e o último em 2012 (Carnaval da Ilha III – em quadrinhos), após ser contemplado em edital da Fundação Franklin Cascaes na área de Literatura e Artes.

O olhar investigativo do artista-professor sempre despertou nele interesses que o impulsionaram a realizar trabalhos que registram o patrimônio cultural e momentos da história de Florianópolis, muitas vezes desconhecida ou esquecida. Paralelamente, sua percepção artística permitiu que fossem retratados – através de ilustrações, desenhos e pinturas –, aqueles cenários visitados pelo seu imaginário, sempre fundamentados nas suas profundas pesquisas.

Segundo o artista, obras de arte de sua autoria integram o acerco de instituições catarinenses, como o Tribunal de Contas do Estado, a Assembleia Legislativa do Estado e o Museu de Arte de Santa Catarina.

 

Veja mais sobre a exposição do artista realizada em abril sobre Cinemas de Florianópolis no site http://dac.ufsc.br/2018/04/12/atila-ramos-expoe-pinturas-e-lanca-livro-sobre-cinemas-de-rua-de-florianopolis-dia-1704/

 

SERVIÇO:

O QUÊ: (Re)lançamento do livro “Cinemas (de rua) de Floripa – A história dos cinemas de rua de Florianópolis (mudos e sonoros) desde 1900”, com sessão de autógrafos, do escritor e artista plástico catarinense Átila Ramos
ONDE: Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM), Hall Superior do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, Trindade, Florianópolis (SC).
QUANDO: Dia 20 de junho de 2018, quarta-feira, às 17 horas.
QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.
CONTATO: Florianópolis Audiovisual Mercosul – www.famdetodos.com.br / Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC – 3721-9447 – www.dac.ufsc.br

Paulo Marcos de Assis / Estagiário de Jornalismo / DAC / SeCArte / UFSC