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O Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), convida toda a comunidade para a abertura da Exposição de Arte “Xilogravuras” do artista plástico João Gonçalves Filho. A abertura será no dia 1º de agosto de 2023 (terça-feira), às 18h30, no Hall da Reitoria 1 da UFSC, Campus Universitário Trindade, Florianópolis, SC. O período para visitação será de 02/08 a 24/08/2023, de segunda a sexta-feira, das 08h às 19h.
A exposição Xilogravuras de João Gonçalves Filho foi pensada como um recorte da intensa produção do artista no ano de 2022, havendo a necessidade de complementar o ciclo de produção com a publicação das obras para a apreciação do público, dando visibilidade à sua trajetória artística. São 49 obras em Xilogravura sobre papel, em tamanho A3 (aprox. 40 x 30 cm) e A4 (aprox. 30 x 20 cm).
Sobre o artista:
João Gonçalves Filho nasceu em 1968 na Pinheira, em Palhoça/SC e passou a viver em Florianópolis desde 1976. Técnico Projetista de Mecânica pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC), foi estudante dos cursos de Graduação em Física e em Arquitetura e Urbanismo, ambos na UFSC. Em 2022, frequentou aulas de Xilogravura ministradas pelo artista Bebeto (pintor e gravador) nas Oficinas de Arte do Centro Integrado de Cultura (CIC), da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), em Florianópolis, SC, onde produziu intensamente. Atualmente cursa Graduação em Engenharia de Aquicultura (UFSC). João Gonçalves Filho dedica-se à arte utilizando especialmente as técnicas de desenho, pintura sobre lona, técnica mista sobre papel, xilogravura, escultura e instalação. Em uma de suas fases artísticas, utilizava caneta esferográfica sobre papel, buscando valorizar em seus trabalhos a forma e o volume, elaborando figuras esculturais. Segundo o artista, ele retrata em suas obras as emoções da vida em sua mais profunda essência, e também procura revelar o universo ilimitado existente em cada relação, eternizando no papel os momentos mais marcantes de sua vida. O artista já participou de exposições individuais e coletivas, tem várias obras de arte de sua autoria no acervo da UFSC, ministrou oficinas de arte (Desenho, Pintura e Volume) na Universidade da Amazônia (UNAMA) em Belém/PA. João Gonçalves Filho também ministrou um workshop de pintura junto com Saulo Pereira e Antônio Segtowich no “Projeto 12:30” realizado pelo DAC/UFSC em 1994.
Contatos:
Galeria de Arte da UFSC/DAC/SECARTE – 
Departamento Artístico Cultural (DAC) /SECARTE/UFSC – https://dac.ufsc.br/
Site da exposição – Créditos:
Coordenação: Amícia Parreira Martins (Coord. Galeria de Arte/DAC/SECARTE/UFSC)
Design do site: Jaime António Cá (Estagiário de Bolsa PIBE – Curso de Graduação: Ciência da Informação/CED/UFSC)
Fotografia: Ellen Vitória Goes Machado (Estagiária de Bolsa Cultura – Curso de Graduação: Museologia/CFH/UFSC)
SERVIÇO:
O quê: Abertura – Exposição de Arte XILOGRAVURAS, DE JOÃO GONÇALVES FILHO
Quando: 01/08/2023 | terça-feira | 18h30 –Visitação: de 02/08 a 24/08/2023, de segunda a sexta-feira, das 08h às 19h
Onde: Hall da Reitoria 1 da UFSC, Florianópolis, SC
Quanto/Custo: Gratuito e aberto à comunidade
Mais informações: instagram do artista: @joaogoncalvesfilhoartista; e-mail do artista: 
; Site da Exposição: https://galeriadearte.acervos.ufsc.br/
Fonte: Material fornecido pelo artista, adaptado por Jaime António Cá (estagiário).
O projeto “Igrejinha Musical“, ação do Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresenta na próxima quinta-feira, dia 03 de agosto às 19h, na Igrejinha da UFSC, um recital de piano com músicas autorais de Mariri Tabacow e Alexandre Lunardelli. O evento é gratuito e aberto à comunidade, com entrada liberada por ordem de chegada.
Começou a estudar música aos 9 anos em Florianópolis. Aos 17, realizou intercâmbio de estudos na Alemanha, onde seguiu os estudos de piano e também de canto coral. Em 2010, ingressou no curso de Bacharelado em Piano na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). De 2013 a 2015 realizou vivências de estudos musicais em Havana (Cuba), onde estudou piano, trompete, canto, percussão (congas), orquestração e improvisação. Após regressar ao Brasil, em 2016, concluiu a graduação e trabalhou como instrutora de teclado por um ano no SESC Prainha. Em 2017, viveu três meses em Rojas (Argentina), onde atuou como multi-instrumentista em bandas locais, professora de piano, canto e facilitadora de oficinas em projetos sociais voltados para pessoas com deficiência e jovens da periferia local.
A partir de 2017, morou na cidade de São Paulo, onde atuou principalmente como professora particular de música. Formou-se nos cursos de piano popular e composição na Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP Tom Jobim). Apresentou-se, nos últimos anos como pianista/compositora no Memorial José Marti (Havana, Cuba), Quinto Pecado Café e Bistrô (SP), Sítio Roberto Burle Marx (RJ), EMESP Tom Jobim (SP), Centro Cultural Ernesto Sabato (Rojas, Argentina) e Conservatório de Música “Juan Carlos Paz” (Pergamino, Argentina). Compôs trilha sonora para congresso de psicologia em Londres (Inglaterra), para vídeo institucional de nomeação do Sítio Roberto Burle Marx como patrimônio da humanidade na UNESCO (Paris) e para o primeiro episódio da série documental sobre Cuba “Tierra Santa Doc”, no qual também atuou como coprodutora. Produziu, também, quatro vídeos de músicas autorais, com diferentes formações e convidades, gravadas no Estúdio Arsis, durante sua estada em São Paulo (material disponível no YouTube “Mariri Tabacow Autoral”).
EXPANDIR
A apresentação “Expandir” é uma reconexão da artista com o seu EP, homônimo, que está em processo de criação há aproximadamente dois anos. Reconexão, porque por um longo período este projeto esteve em suspensão. Presentemente, reimplanta-se fortalecendo suas raízes assim como Mariri, que após viver 7 anos em São Paulo, volta a Florianópolis – local onde morou a maior parte de sua vida – e prepara-se para embarcar num mochilão pelo Brasil e América Latina. Expandindo. Serão apresentadas duas composições, que se naturalizam na formação piano solo, deste trabalho em renascimento. Estarão, também, outras peças de sua primeira publicação (“Quatro Movimentos (Four Movements” no Spotify e também em formato audiovisual no YouTube https://www.youtube.com/@mariritabacowautoral) e o Single posteriormente produzido “Sobrado na Ladeira” (também nas plataformas digitais e em formato clipe no YouTube).
Natural de Florianópolis, Alexandre é formado em Composição Musical nos EUA, e seu extenso currículo inclui trabalhos de arranjo para a orquestra Camerata Florianópolis, para a Orquestra Brasileira, além de trabalhos com o compositor nominado ao Grammy, Kip Winger, e com a orquestra Filarmônica de Praga, na República Checa.
Sonhos é um projeto multimidiático do compositor catarinense Alexandre Lunardelli. O projeto contempla um EP de 5 músicas autorais para piano, um videoclipe e fotografias de Letícia Ichnaz. Através de ideias musicais sofisticadas e envolventes, as composições presentes em Sonhos são capazes de evocar os sentimentos e memórias mais profundas nos ouvintes, estimulando a reflexão e criando uma atmosfera onírica para seus ouvintes. Sonhos está disponível para Spotify, Apple Music, Amazon Music, Pandora e Deezer. Para ouvir a música, clique aqui: https://alexlunardelli.hearnow.com/
Apresentando recitais gratuitos quinzenalmente (nas quintas-feiras) durante o período letivo da Universidade, a ação busca incentivar e valorizar a música instrumental e autoral no espaço da Igrejinha da UFSC, promovendo acesso e difusão da cultura musical para toda a comunidade. Quando possível, as apresentações são gravadas e disponibilizadas. Os recitais realizados estão disponíveis na playlist Igrejinha Musical no canal do YouTube do DAC.
Serviço
O quê: Recital de piano com Mariri Tabacow e Alexandre Lunardelli| Igrejinha Musical
Quando: 03/08/2023 | quinta-feira | 19h
Onde: Igrejinha da UFSC | Rua Desembargador Vítor Lima, 117 – Trindade, Florianópolis – SC
Quanto: Gratuito e aberto à comunidade – entrada liberada por ordem de chegada (limitada a 80 pessoas)
Informações: Departamento Artístico Cultural | dac.ufsc.br | 48 3721-2499 | Instagram do Projeto: @igrejinhamusical
Texto: divulgação DAC/SeCArtE/UFSC, com informações de Mariri Tabascow e Alexandre Lunardelli
Na quarta-feira, dia 09 de agosto, os músicos da banda de rock “Seu Luiz e os Enfurnados” sobem ao palco do Projeto 12:30, para show gratuito com repertório autoral. A apresentação tem início às 12h30 e integra a programação da 9ª edição da Semana do Rock Catarinense. A atividade é gratuita, aberta à comunidade e acontece na Praça da Cidadania da Universidade Federal de Santa Catarina, no campus da Trindade em Florianópolis.
A partir de 08 de agosto o ator Gilson de Barros apresentará na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) a Trilogia Grande Sertão: Veredas. Com direção do premiado Amir Haddad, a Trilogia é um recorte da obra de João Guimarães Rosa para o teatro, a produção cênica foi indicado ao Prêmio Shell Rio 2023, em duas categorias: Melhor Dramaturgia e Melhor Ator.
A Trilogia inicia com a apresentação do monólogo Riobaldo, na terça-feira, 08 agosto, às 14h no Auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos. Na quarta-feira, 09 de agosto, às 19h na Igrejinha da UFSC é a vez da leitura dramatizada de O Julgamento de Zé Bebelo. Após a leitura haverá bate-papo com o ator Gilson de Barros. Finalizando a série de monólogos na UFSC, será apresentado O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho, na quinta-feira, 10 de agosto, às 19h no Teatro Carmen Fossari. Todas as apresentações são gratuitas e abertas à comunidade, a classificação indicativa é 16 anos.
Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa (1908- 1967), é considerado a obra-prima do escritor mineiro e um dos maiores nomes da nossa literatura. O livro já virou filme e série de TV.
O livro Grande Sertão: Veredas, publicado em 1956, revolucionou a literatura brasileira. Partindo da observação da linguagem popular, o escritor retratou com absoluta inventividade o sertão mineiro. Rosa dispôs da riqueza e ousadia da língua para se aprofundar reflexivamente sobre a alma humana, atribuindo ao sertão uma dimensão universal, discutindo aspectos metafísicos do homem em toda sua ambiguidade.
A “Trilogia Grande Sertão: Veredas” estreou com Riobaldo em março de 2020, no Espaço Cultural Sérgio Porto. Uma semana depois, teve a temporada cancelada em decorrência da pandemia. Manteve sua interlocução com o público por meio de lives entre ator e diretor, e foi pioneira nas apresentações virtuais. Voltou ao cartaz em 2021, fazendo temporadas presenciais, primeiro na Casa de Cultura Laura, em Ipanema, depois na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca e no Teatro Gláucio Gil, em Copacabana.
Em 2022 inicia turnê pelo país. A primeira parada foi São Paulo, numa vitoriosa temporada no Teatro Sérgio Cardoso. Depois, Belo Horizonte, no Palácio das Artes e nas cidades mineiras que integram o Circuito Guimarães Rosa – Cordisburgo, Morro da Garça, Curvelo e Três Marias (Andrequicé). Também percorreu os bairros da cidade de São Paulo, intergrando o Circuito Cultural São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura, e dezoito (18) cidades do interior do estado de São Paulo, no Circuito Cultural SP, da Secretaria Estadual de Cultura. Fechou o ano em Brasília, no SESI DF. Em junho de 2024 espetáculo irá para Portugal, França e Alemanha.
Em abril de 2023, a parte 02 O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho estreou no Rio de Janeiro e em maio na cidade São Paulo. O espetáculo já passou por Campinas e outras cidades do interior paulista. Para o próximo ano está prevista a estreia do espetáculo O Julgamento de Zé Bebelo.
Sobre às apresentações
Riobaldo | Personagem central do romance Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, o ex-jagunço Riobaldo relembra seus três grandes amores: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. O incompreendido amor por Diadorim, o amigo que lhe apresentou a vida de jagunço e lhe abriu as portas do conhecimento da natureza e do humano, levando-o ao pacto fáustico; o amor carnal e sem julgamentos pela prostituta Nhorinhá; e o amor purificador por Otacília, a esposa, que o resgatou do pacto fáustico e o converteu num ‘homem de bem’.
Leitura dramatizada de O Julgamento de Zé Bebelo, seguida de bate-papo | O ator Gilson de Barros, um estudante de Rosa, propõe a leitura dramatizada de um recorte do romance: a peça “O Julgamento de Zé Bebelo”, onde acontece o “julgamento legal” de Zé Bebelo, um chefe jagunço inimigo. A trama Roseana, descreve com maestria, as nuances de um julgamento humanizado, onde a palavra e a argumentação assumem papel central. Ao final da leitura, haverá um bate-papo, onde os presentes podem colocar suas observações, e o ator acolhe essa escuta e incorpora ao seu trabalho de transposição da prosa de Guimarães Rosa, para a linguagem teatral.
O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho | Riobaldo, um ex-jagunço, hoje um velho fazendeiro, conversa com um interlocutor (o público). Nesse encontro, cheio de filosofia, ele conta passagens sua vida e reflete sobre a dialética: bem e mal. Na juventude, por amor a Diadorim, e para conseguir coragem e força, fez o que julga ser um pacto Fáustico. Durante a narrativa, o personagem se vale de várias histórias populares, para questionar: “o diabo existe?”.
Sobre Gilson de Barros
Gilson é operário do teatro, é ator, gestor, dramaturgo e apaixonado pelo que faz. Hoje, aos 62 do segundo tempo, pode dedicar todas as suas horas ao ofício, seja no palco ou fora dele. Precisou de uma pausa estratégica para conseguir criar suas três filhas que já são adultas, neste período, dividiu seu tempo teatral com a tecnologia.
Estudou na UNIRIO, Bacharelado em Artes Cênicas. Trabalhou com diretores expoentes, como Augusto Boal, Luiz Mendonça, Mário de Oliveira, Domingos Oliveira e o próprio Amir Haddad com o qual estabeleceu parceria artística na Trilogia Grande Sertão: Veredas.
Participou como ator de mais de 25 peças. Algumas: Bolo de Carne, de Pedro Emanuel e direção de Yuri Cruschevsk; Murro em Ponta de Faca, texto e direção de Augusto Boal; Ópera Turandot, com direção de Amir Haddad; Os Melhores Anos de Nossas Vidas, texto e direção de Domingos de Oliveira; Da Lapinha ao Pastoril, texto e direção de Luís Mendonça; A Tempestade, de Shakspeare, direção de Paulo Reis e O Boca do Inferno, texto de Adailton Medeiros e direção de Licurgo. Ganhou ainda o prêmio de Melhor Ator no Festival Inter-regional de Teatro do Rio – 1982 e prêmio de Melhor Ator do Festival de Teatro – SATED/RJ – 1980.
A apresentação da Trilogia Grande Sertão: Veredas é uma realização da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte da UFSC (SeCArtE), e da Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET). Acesse a Agenda Cultural da SeCArtE e fique por dentro das próximas atrações artístico-culturais na UFSC.
>> Serviços
O quê: Riobaldo
Quando: 08/08/2023 | terça-feira | 14h
Onde: Auditório Garapuvu | Centro de Cultura e Eventos da UFSC
Quanto: apresentação gratuita e aberta à comunidade
Duração: 70 minutos
Classificação: 16 anos
O quê: Leitura dramatizada de O Julgamento de Zé Bebelo – seguida de bate-papo
Quando: 09/08/2023 | quarta-feira | 19h
Onde: Igrejinha da UFSC
Quanto: Gratuito e aberto à comunidade – entrada liberada por ordem de chegada (limitada a 80 pessoas)
Duração: leitura dramatizada 50 minutos | bate-papo 70 minutos
Classificação: 16 anos
O quê: O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho
Quando: 10/08/2023 | quinta-feira | 19h
Onde: Teatro Carmen Fossari | Rua Desembargador Vítor Lima, 117 – Trindade, Florianópolis – SC
Quanto: Gratuito e aberto à comunidade – entrada liberada por ordem de chegada (limitada a 110 pessoas)
Duração: 70 minutos
Classificação: 16 anos
Mais informações: Secretaria de Cultura, Arte e Esporte da UFSC | secarte.ufsc.br | 48 3721-2376
Ficha técnica:
A partir do livro Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa
Recorte e atuação: Gilson de Barros
Direção: Amir Haddad
Cenário e figurinos: Karlla de Luca
Iluminação: Aurélio de Simoni
Programação visual: Guilherme Rocha e Mikey Vieira
Fotos e vídeos: Renato Mangolin
Operador de luz: Jackson Oliveira
Produção local e assessoria de imprensa: Fabio Camara
Realização: Barros Produções Artísticas Ltda.
Texto: divulgação SeCArtE/UFSC, com informações Barros Produções Artísticas.
A partir de 08 de agosto o ator Gilson de Barros apresentará na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) a Trilogia Grande Sertão: Veredas. Com direção do premiado Amir Haddad, a Trilogia é um recorte da obra de João Guimarães Rosa para o teatro, a produção cênica foi indicado ao Prêmio Shell Rio 2023, em duas categorias: Melhor Dramaturgia e Melhor Ator.
A Trilogia inicia com a apresentação do monólogo Riobaldo, na terça-feira, 08 agosto, às 14h no Auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos. Na quarta-feira, 09 de agosto, às 19h na Igrejinha da UFSC é a vez da leitura dramatizada de O Julgamento de Zé Bebelo. Após a leitura haverá bate-papo com o ator Gilson de Barros. Finalizando a série de monólogos na UFSC, será apresentado O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho, na quinta-feira, 10 de agosto, às 19h no Teatro Carmen Fossari. Todas as apresentações são gratuitas e abertas à comunidade, a classificação indicativa é 16 anos.
Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa (1908- 1967), é considerado a obra-prima do escritor mineiro e um dos maiores nomes da nossa literatura. O livro já virou filme e série de TV.
O livro Grande Sertão: Veredas, publicado em 1956, revolucionou a literatura brasileira. Partindo da observação da linguagem popular, o escritor retratou com absoluta inventividade o sertão mineiro. Rosa dispôs da riqueza e ousadia da língua para se aprofundar reflexivamente sobre a alma humana, atribuindo ao sertão uma dimensão universal, discutindo aspectos metafísicos do homem em toda sua ambiguidade.
A “Trilogia Grande Sertão: Veredas” estreou com Riobaldo em março de 2020, no Espaço Cultural Sérgio Porto. Uma semana depois, teve a temporada cancelada em decorrência da pandemia. Manteve sua interlocução com o público por meio de lives entre ator e diretor, e foi pioneira nas apresentações virtuais. Voltou ao cartaz em 2021, fazendo temporadas presenciais, primeiro na Casa de Cultura Laura, em Ipanema, depois na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca e no Teatro Gláucio Gil, em Copacabana.
Em 2022 inicia turnê pelo país. A primeira parada foi São Paulo, numa vitoriosa temporada no Teatro Sérgio Cardoso. Depois, Belo Horizonte, no Palácio das Artes e nas cidades mineiras que integram o Circuito Guimarães Rosa – Cordisburgo, Morro da Garça, Curvelo e Três Marias (Andrequicé). Também percorreu os bairros da cidade de São Paulo, intergrando o Circuito Cultural São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura, e dezoito (18) cidades do interior do estado de São Paulo, no Circuito Cultural SP, da Secretaria Estadual de Cultura. Fechou o ano em Brasília, no SESI DF. Em junho de 2024 espetáculo irá para Portugal, França e Alemanha.
Em abril de 2023, a parte 02 O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho estreou no Rio de Janeiro e em maio na cidade São Paulo. O espetáculo já passou por Campinas e outras cidades do interior paulista. Para o próximo ano está prevista a estreia do espetáculo O Julgamento de Zé Bebelo.
Sobre às apresentações
Riobaldo | Personagem central do romance Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, o ex-jagunço Riobaldo relembra seus três grandes amores: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. O incompreendido amor por Diadorim, o amigo que lhe apresentou a vida de jagunço e lhe abriu as portas do conhecimento da natureza e do humano, levando-o ao pacto fáustico; o amor carnal e sem julgamentos pela prostituta Nhorinhá; e o amor purificador por Otacília, a esposa, que o resgatou do pacto fáustico e o converteu num ‘homem de bem’.
Leitura dramatizada de O Julgamento de Zé Bebelo, seguida de bate-papo | O ator Gilson de Barros, um estudante de Rosa, propõe a leitura dramatizada de um recorte do romance: a peça “O Julgamento de Zé Bebelo”, onde acontece o “julgamento legal” de Zé Bebelo, um chefe jagunço inimigo. A trama Roseana, descreve com maestria, as nuances de um julgamento humanizado, onde a palavra e a argumentação assumem papel central. Ao final da leitura, haverá um bate-papo, onde os presentes podem colocar suas observações, e o ator acolhe essa escuta e incorpora ao seu trabalho de transposição da prosa de Guimarães Rosa, para a linguagem teatral.
O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho | Riobaldo, um ex-jagunço, hoje um velho fazendeiro, conversa com um interlocutor (o público). Nesse encontro, cheio de filosofia, ele conta passagens sua vida e reflete sobre a dialética: bem e mal. Na juventude, por amor a Diadorim, e para conseguir coragem e força, fez o que julga ser um pacto Fáustico. Durante a narrativa, o personagem se vale de várias histórias populares, para questionar: “o diabo existe?”.
Sobre Gilson de Barros
Gilson é operário do teatro, é ator, gestor, dramaturgo e apaixonado pelo que faz. Hoje, aos 62 do segundo tempo, pode dedicar todas as suas horas ao ofício, seja no palco ou fora dele. Precisou de uma pausa estratégica para conseguir criar suas três filhas que já são adultas, neste período, dividiu seu tempo teatral com a tecnologia.
Estudou na UNIRIO, Bacharelado em Artes Cênicas. Trabalhou com diretores expoentes, como Augusto Boal, Luiz Mendonça, Mário de Oliveira, Domingos Oliveira e o próprio Amir Haddad com o qual estabeleceu parceria artística na Trilogia Grande Sertão: Veredas.
Participou como ator de mais de 25 peças. Algumas: Bolo de Carne, de Pedro Emanuel e direção de Yuri Cruschevsk; Murro em Ponta de Faca, texto e direção de Augusto Boal; Ópera Turandot, com direção de Amir Haddad; Os Melhores Anos de Nossas Vidas, texto e direção de Domingos de Oliveira; Da Lapinha ao Pastoril, texto e direção de Luís Mendonça; A Tempestade, de Shakspeare, direção de Paulo Reis e O Boca do Inferno, texto de Adailton Medeiros e direção de Licurgo. Ganhou ainda o prêmio de Melhor Ator no Festival Inter-regional de Teatro do Rio – 1982 e prêmio de Melhor Ator do Festival de Teatro – SATED/RJ – 1980.
A apresentação da Trilogia Grande Sertão: Veredas é uma realização da Secretaria de Cultura, Arte e Esporte da UFSC (SeCArtE), e da Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET). Acesse a Agenda Cultural da SeCArtE e fique por dentro das próximas atrações artístico-culturais na UFSC.
>> Serviços
O quê: Riobaldo
Quando: 08/08/2023 | terça-feira | 14h
Onde: Auditório Garapuvu | Centro de Cultura e Eventos da UFSC
Quanto: apresentação gratuita e aberta à comunidade
Duração: 70 minutos
Classificação: 16 anos
O quê: Leitura dramatizada de O Julgamento de Zé Bebelo – seguida de bate-papo
Quando: 09/08/2023 | quarta-feira | 19h
Onde: Igrejinha da UFSC
Quanto: Gratuito e aberto à comunidade – entrada liberada por ordem de chegada (limitada a 80 pessoas)
Duração: leitura dramatizada 50 minutos | bate-papo 70 minutos
Classificação: 16 anos
O quê: O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho
Quando: 10/08/2023 | quinta-feira | 19h
Onde: Teatro Carmen Fossari | Rua Desembargador Vítor Lima, 117 – Trindade, Florianópolis – SC
Quanto: Gratuito e aberto à comunidade – entrada liberada por ordem de chegada (limitada a 110 pessoas)
Duração: 70 minutos
Classificação: 16 anos
Mais informações: Secretaria de Cultura, Arte e Esporte da UFSC | secarte.ufsc.br | 48 3721-2376
Ficha técnica:
A partir do livro Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa
Recorte e atuação: Gilson de Barros
Direção: Amir Haddad
Cenário e figurinos: Karlla de Luca
Iluminação: Aurélio de Simoni
Programação visual: Guilherme Rocha e Mikey Vieira
Fotos e vídeos: Renato Mangolin
Operador de luz: Jackson Oliveira
Produção local e assessoria de imprensa: Fabio Camara
Realização: Barros Produções Artísticas Ltda.
Texto: divulgação SeCArtE/UFSC, com informações Barros Produções Artísticas.
