DAC abre inscrição para Oficina de Danças Circulares nesta quinta-feira

17/03/2015 15:34

O Departamento Artístico Cultural (DAC) da Secretaria de Cultura da UFSC oferece neste primeiro semestre de 2015 a oficina de Danças Circulares, aberta à participação de alunos, servidores técnico-administrativos e docentes da UFSC, e pessoas da comunidade.

Danças Circulares, na Igrejinha da UFSC - WEB800

Danças Circulares, na Igrejinha da UFSC

 

As inscrições para a oficina acontecerão de forma presencial após a aula inaugural no dia 19 de março, quinta-feira, às 9h30min., no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha),  com a exibição do documentário  de Cacau Rhoden “Tarja Branca – A Revolução que faltava”.

 

A oficina de Danças Circulares acontecerá na Igrejinha da UFSC,  nas quintas-feiras das 10 às 11h30min., de 26 de março a 16 de julho; a Taxa de Inscrição semestral é de R$ 200,00 por aluno, não havendo mensalidades. Serão abertas 35 vagas.

 

Sobre a Oficina

As Danças Circulares, ou Danças dos Povos, fazem parte da vida social humana desde a mais remota data. Em círculo, o homem das sociedades primitivas, celebrava todos os acontecimentos importantes como o nascimento, a iniciação, o casamento, o plantio, a colheita, a chegada das chuvas, a primavera, a morte. Ela era o símbolo da vida comunitária, o eixo agregador e socializador da comunidade, refletindo a necessidade da comunhão, da união das pessoas nos momentos de alegria, de tristeza, de louvor, de medo. A prática das danças em círculo foi sendo esquecida, ou melhor, só praticada na infância e com isso perdemos um espaço lúdico de autoconhecimento, de exercício de integração, de celebração, de lazer e muitas vezes terapêutico.

Hoje há um movimento mundial de restabelecimento desta prática como forma de unir as pessoas proporcionando momentos de alegria e descontração sem pré-requisitos de qualquer espécie.

As Danças Circulares contemplam o homem com um todo, abrangendo os aspectos físicos, emocionais, mentais e transcendentais.

Aplicadas de forma pedagógica, desenvolvem a lateralidade, a coordenação motora, a consciência corporal, o ritmo, a orientação espacial, a memorização, a concentração, a atenção e a disciplina. No emocional elas dissolvem tensões, fortalecem a auto-estima, favorecem a cooperação, propiciam a amorosidade, conduzem à integração, promovem a inclusão e o respeito, desenvolvem a capacidade do perdão para consigo e com o outro e levam ao estado de paz a plenitude.

São inclusivas, pois as danças acolhem a todos, independentemente de idade, sexo, cultura, nível de escolaridade, nível social.

 

A quem se destinam

A todas as pessoas que buscam o autoconhecimento, a saúde física, mental, emocional e espiritual, o lazer ativo, o aprimoramento artístico-cultural, a convivência pacifica e amorosa e a celebração da vida.

 

Focalização

As Danças Circulares necessitam de focalizadores (orientadores) com formação específica para tal, que orientam sobre a especificidade de cada dança, sua origem, a coreografia correspondente, o simbolismo de cada passo, cada gesto, estando sempre atentos às peculiaridades e necessidades individuais e do grupo.

 

Focalizadores

Cida Garcia 

Jornalista (Comunicação Social UFSC); Pós-graduada em Transdisciplinaridade pela Universidade Internacional da Paz – UNIPAZ SC;
Formação no Curso de Facilitadores de Danças Curativas dos Florais de Bach com a psicóloga Maria Amélia Queiroz(MG); Formação de Focalizadores em Danças Circulares Sagradas com Renata Ramos (SP); Formação em Danças Circulares no Instituto Giraflor (PR); Focalizadora de Danças Circulares em Jurerê; Pratica Danças Circulares Sagradas semanalmente no Centro de Educação da UFSC; Participa dos Encontros Brasileiros de Danças Circulares Sagradas em Embu das Artes (SP); Festival Rodas do Sul em Imbé (RS); Membro do Grupo Organizador do Festival Rodas do Sul 2012 em Florianópolis SC; Membro da Associação Catarinense de Focalizadores das Danças Circulares do Povos; Participou do Festival Internacional de Danças Sagradas em Findhorn (Escócia) em 2010 e 2012; e do Retiro de Danzas do México em fevereiro de 2012.

Terezinha Bianchini Derner

Pedagoga e Mestre em Administração Universitária; Professora da Universidade Federal de SC – aposentada; Curso Itinerante Psicologia Transpessoal na Índia, Peru, Egito, Grécia, Israel, Jordânia; Membro Fundador do Campus Unipaz SC; Membro do Colégio Internacional dos Terapeutas – CIT; Membro do Conselho Gestor UNIPAZ SC; Membro da Associação Catarinense de Focalizadores de Danças Circulares dos Povos; Focalizadora das Rodas na Unipaz; Focalizadora de Danças Circulares em Jurerê; Pratica Danças Circulares Sagradas semanalmente no Centro de Educação da UFSC; Formação em Danças Circulares e os Florais de Bach com Maria Amélia C. Queiroz; Formação em Danças Circulares Sagradas com Renata Ramos; Formação em Danças Circulares Sagradas no Instituto Giraflor – Curitiba; Focalizadora das Danças Circulares Sagradas desde 2009; Participou do Retiro de Danzas do México em fevereiro de 2012; Autora dos Livros – “Viver: Arte ou Ciência” e “Caminhos Evolutivos: heróico, búdico e crístico”.

 

Sobre o documentário “Tarja Branca – a revolução que faltava”

Brincar é um dos atos mais ancestrais desenvolvidos pelo ser humano, tanto para se conhecer melhor quanto para se relacionar com o mundo. Mas o que esse ato tão primordial pode revelar sobre nós e sobre o mundo em que vivemos? Por meio de reflexões de adultos de diferentes gerações, origens e profissões, “Tarja Branca”, o novo documentário da Maria Farinha Filmes (também produtora de “Muito além do peso”, entre outros), dirigido por Cacau Rhoden, discorre com pluralidade sobre o conceito de “espírito lúdico”, tão fundamental à natureza humana, e sobre como o homem contemporâneo se relaciona com ele.

A expressão “tarja branca”, que dá o nome ao filme, brinca com os medicamentos de “tarja preta” e provoca reflexões sobre o lugar do lúdico e do brincar em nossas vidas. Tomar um remédio tarja branca pode ser o reencontro com a criança que mora dentro de todos nós e a aceitação dessa presença na vida adulta.

O documentário é costurado por depoimentos de personalidades como José Simão, Domingos Montagner, Wandi Doratiotto, Helder Vasconcellos, Alfredo Bello e Lydia Hortelia.

Ficha técnica:

Documentário, Brasil, 2014, 80’
Diretor: Cacau Rhoden
Produtora: Maria Farinha Filmes
Produção Executiva: Estela Renner, Luana Lobo e Marcos Nisti
Diretora de produção: Juliana Borges
Fotografia: Janice d’Avila
Montagem e Finalização: André Finnoti
Produtor Musical: André Caccia Bava
Edição e Mixagem: Miriam Biderman

Duração: 80 minutos

 

SERVIÇO:

O QUÊ: Inscrição para oficina de Danças Circulares, aberto à comunidade.

QUANDO: dia 19 de março de 2015, quinta-feira, após aula inaugural com exibição do documentário “Tarja Branca – A Revolução que faltava”.

ONDE: Inscrição no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis.

QUANTO: Taxa de Inscrição semestral de R$ 200,00 por aluno, não havendo mensalidades. Serão abertas 35 vagas.

Visite www.dac.ufsc.br

 

Fonte: [CW] DAC: SECULT: UFSC, com informações da coordenação da oficina.